Rúben Amorim analisou este sábado a vitória suada do Sporting diante do Vizela, por 3-2, num jogo em que Paulinho marcou o golo da vitória aos 90'+9.

"Foi uma 1ª parte muito confortável e talvez por isso, quando voltámos do intervalo, partimos o jogo. Parecia que nós é que estávamos atras, tínhamos de ter posse e controlo diferente. Não tivemos. Sofremos 2 golos, tornou-se tudo mais difícil, mas conseguimos dar a volta. Tivemos capacidade de ir atrás do resultado e conseguimos", começou por referir o técnico dos leões à Sport TV.

"Excesso de confiança? Um pouco isso, mas não só. Para se ganhar campeonatos nunca se pode relaxar e a equipa relaxou. Sentiu-se confortável. Pensou que mais cedo ou mais tarde íamos fazer o 3º golo e acabar com o jogo. Quando não acontece as coisas mudam. Estes jogos são muito importantes quando se ganha, nem tudo é mau. É para a equipa acordar e saber que todos os jogos são muito difíceis", acrescentou.

Candidatos ao título?

"Temos de ser candidatos ao título, sabendo que há dias bons e maus, mas temos de ser consistentes. Sofremos 2 golos outra vez com o jogo controlado. Se tivéssemos empatado teríamos perdido 2 pontos e seríamos candidatos. Ganhando, meso com sofrimento, é bom sinal para os jogadores perceberem que o campeonato vai ser muito difícil."

Golo no final

"É um alívio para todos. Tivemos um excelente ambiente, excelente 1ª parte, com o jogo completamente controlado, deixámos correr na 2ª parte e voltou a sentir-se a ansiedade do ano passado. Não podemos facilitar, temos de ganhar e sem sofrer golos. É esse o segredo das equipas que ganham campeonatos."

Hjulmand em que pode ser útil?

"Para momentos difíceis, como na 2ª parte, para ter controlo do jogo. Vai trazer-nos essa segurança em certos momentos, para controlar melhor os jogos."

É mais estilo Palhinha ou Ugarte?

"É um misto, ambos marcaram o Sporting e que este seja mis um a marcar", concluiu.