A SAD do Sporting comunicou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) os resultados do seu exercício de 2024/25, findo a 30 de junho último: segundo o relatório publicado ao final da tarde desta quinta-feira, a sociedade liderada por Frederico Varandas revelou contas positivas em 20 milhões de euros, atingindo os 82,3 M€ no somatório das últimas quatro épocas numa série, explica-se, inédita de quatro registos consecutivos a gerar lucro.

Num documento com duzentas e duas páginas, os verdes e brancos revelam que atingiram um novo recorde em volume de negócios, no caso 265 milhões de euros, mais 7,4% em relação ao período homólogo, além de um resultado operacional de 45,M€, cifra 3,1 vezes superior a 2023/24.

Apenas no que diz a rendimentos e ganhos excluindo transação de futebolistas, o Sporting supera os 148 milhões de euros, equivalente a perto de 56% do total do seu volume de negócios.

Nota, também, para o ativo da sociedade, que passa dos 376 para os 420 milhões de euros; independentemente de também o passivo subir dos 353 para os 379 milhões de euros, os leões reforçam os capitais próprios positivos, dobrando o valor dos 20 para os 40 M€.

Recorde-se que pese as transferências, lucrativas, de Quenda e Essugo para o Chelsea (valor superior a 72 milhões de euros), mais a saída de Ruben Amorim para o Manchester United (rendeu 11 milhões de euros), nesta soma estão previstos os investimentos, por exemplo, em Conrad Harder (19 M€), Maxi Aráujo (15 M€) ou Zeno Debast (o Sporting já chegou, com objetivos, aos 18 M€), além das entradas invernais de Rui Borges e da sua equipa técnica, do guarda-redes Rui Silva (compra após empréstimo por 4,5 milhões) e do extremo Biel (6,4 milhões de euros). Kochorashvili, ex-Levante (custou 5,5 M€ fixos), e Alisson Santos, ex-Leiria (2,1 M€) também entram no citado relatório.