O Sporting reagiu esta segunda-feira em comunicado ao facto de as carrinhas do Directivo Ultras XXI, uma das claques do clube, terem sido
vandalizadas na Luz, durante o jogo de andebol entre os leões e o Benfica, em casa dos encarnados. "Mais um crime a juntar a vários outros crimes que não podem passar em claro", consideram os leões.
O Sporting reitera que "a Justiça Desportiva, o IPDJ, a Justiça Comum, as mais altas instituições do País não podem continuar a ignorar as sucessivas violações da lei".
Comunicado do Sporting
Mais um ataque de vandalismo. Mais um. Neste caso contra o património imaterial do nosso clube – os nossos adeptos, uma das nossas claques organizadas.
É esta repetição de actos de violência no Desporto que deve envergonhar quem os encobre e quem não os censura publicamente.
A Justiça Desportiva, o IPDJ, a Justiça Comum, as mais altas instituições do País não podem continuar a ignorar as sucessivas violações da lei.
A lei é e tem de ser igual para todos.
Quando se quer combater a violência no desporto, combate-se efectivamente.
Não é aceitável que claques, sejam elas legais ou ilegais, se vangloriem de assassinatos sem que nenhuma sanção seja aplicada, sem que nenhuma consequência ocorra, em plena impunidade.
Não é aceitável a ofensa à memória de inocentes que foram mortos por serem adeptos do Sporting Clube de Portugal.
Não é aceitável que se recorde isso nos pavilhões, nos estádios e agora até mesmo em veículos de adeptos do Sporting Clube de Portugal.
É uma indignidade, e é, acima de tudo, um crime.
Mais um crime a juntar a vários outros crimes que não podem passar em claro.
Não há nada pior que o sentido de injustiça e de impunidade numa questão tão grave como esta.
Da nossa parte, não nos cansaremos de denunciar publicamente este caminho perigoso que precisa de ter um fim.
Apelamos a todas as instituições deste País que tenham a mesma coragem e nos acompanhem neste caminho.
O silêncio branqueia a violência.