Depois de ter respondido às questões dos jornalistas à entrada para o Pavilhão João Rocha, Frederico Varandas discursou perante os sócios na tarde deste domingo em Assembleia Geral.

Numa AG que ainda decorre, destinada a votar o relatório e contas do clube relativo à época 2024/25, o presidente do Sporting destacou o momento do clube, não só do ponto de vista desportivo mas também no financeiro, após um exercício que terminou com um lucro de 1,577 milhões de euros (a somar ao resultado positivo de 20 M€ na SAD).

A recompra do Alvaláxia, negócio avaliado em 17 milhões de euros, foi o exemplo invocado por Varandas, na última nota da mensagem aos associados. "Destaco a aquisição do Alvaláxia e a demonstração de robustez financeira que resulta na alteração de paradigma que nos permite adquirir património em vez de vender como se fazia no passado. Continuemos a caminhar, continuemos a crescer, continuemos a vencer”, concluiu o líder leonino, que colocou o ênfase da sua intervenção nos títulos alcançados em diversas frentes, desde logo, claro, no futebol.

"A época de 2024/2025 ficará marcada como uma das melhores da nossa história. Mas ela significa muito mais do que uma grande época. Foi a afirmação e a confirmação de que o Sporting CP voltou a ocupar o seu devido lugar no desporto nacional. Na dimensão desportiva, para além do sucesso absoluto da equipa de futebol com a conquista do bicampeonato e da dobradinha, que nos fugia há 71 e 23 anos respetivamente, alcançámos, e em linha com os anos anteriores, um alargado número de títulos em diversas modalidades. Destaco o bi-triplete do andebol masculino, o campeonato nacional no voleibol masculino, a Taça de Portugal no futsal masculino e a Taça de Portugal no hóquei em Patins masculino", enumerou Varandas, antes de salientar o desempenho ao nível da gestão.

"Para além dos feitos e conquistas desportivas, o clube fechou a época 2024/25 com um lucro de 1,6 M€, com destaque para o crescimento de 19% em quotização e 7% em inscrições nas modalidades, superando, pelo quarto ano consecutivo o recorde destas duas linhas de receita, mais concretamente, 14,5 milhões de euros nas quotizações e 2,6 milhões de euros nas inscrições nas modalidades, numa demonstração de pujança associativa e dinâmica do clube”, argumentou.