Justiça foi o grande tema da entrevista do presidente do Sporting à RTP3, onde disparou em várias direções
Numa entrevista exclusiva à RTP3, que foi para o ar na noite deste domingo, Frederico Varandas deixou os bolsos vazios de críticas, que disparou sobre as consequências da acusação do Ministério Público no Caso dos Emails, que envolve o nome da Benfica SAD mas também de alguns dos seus ex-dirigentes. Comparou-o, como já leu, ao processo Apito Dourado, catalogou-o de "segundo período negro do futebol português" e acusou Vieira de ser o rosto de um "jogo viciado", mas que tem outros protagonistas, como Paulo Gonçalves, ex-asssesor jurídico da adminsitração encarnada, e César Boaventura, empresário que em fevereiro foi condenado por aliciamento de jogadores a favor das águias.
"Algum português, ao ouvir as escutas do Apito Dourado, tem dúvidas do que é Pinto da Costa? Num assunto mais recente, que quase passou entre as linhas, há um agente - um segundo agente [fala de Miguel Pinho] - que vai ser acusado por corrupção ativa por alegadamente aliciar jogadores do Marítimo para perderem contra o Benfica. E já reparou como o caso do César Boaventura era um caso extraordinário?", ironiza, antes de rematar: "É um caso de amor, onde um empresário decide gastar centenas de milhares de euros para corromper um clu… [corrige] um jogador para favorecer o Benfica. E agora apareceu um segundo! Isto ainda mais extraordinário é!".
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As conclusões são claras, reforça: "Para mim é claro: houve, há um período do Apito Dourado onde, volto a dizer, Pinto da Costa tinha toda a sua teia, toda a sua estrutura montada. E mais tarde aparece um Luís Filipe Vieira, onde, talvez cansado de investir e não conseguir ganhar faz uma ‘portização’ do Benfica, onde vai buscar pessoas que toda a gente conhece, nomeadamente esta pessoa que é denominador comum em todos os processos, Paulo Gonçalves. Fez parte da sociedade do FC Porto, curiosamente foi para o Boavista e quando o Boavista foi campeão. Curiosamente, sai do Boavista quando o Boavista desce de divisão, no caso Apito Dourado - e ele passa entre os pingos da chuva. E Vieira vai buscá-lo... É preciso pôr os nomes aos bois. Obviamente - e eu aqui não desresponsabilizo a culpa, a falta de competência, porque houve, do Sporting -, mas houve aqui muita viciação do jogo."
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