Alex Costa concedeu uma entrevista à Rádio Santiago na qual falou sobre vários aspetos da sua candidatura à presidência do V. Guimarães. O líder da lista B, do movimento 'Sim Vitória', começou por explicar o que o levou a partir para esta aventura e refutou as críticas que acusam a sua lista de estar a associada a Júlio Mendes e Armando Marques.
“Tenho um percurso do qual me orgulho e a vida é feita de desafios. Tenho uma divida eterna com o Vitória e achei por bem abraçar este desafio numa altura em que não me identifico com o que tem sido feito no clube. Os últimos anos deste mandato são demasiado maus, tanto do ponto de vista desportivo como financeiro. Queremos propor uma verdadeira alternativa aos sócios. Críticas de falta de independência? É algo que considero propaganda e calúnia, Miguel Pinto Lisboa foi acusada da mesma coisa. Isso era impossível de acontecer comigo, quero continuar a andar de cabeça erguida em Guimarães. Não vou ser testa de ferro de ninguém, jamais poderia entrar num esquema desses”, referiu.
Assumindo que não vê António Miguel Cardoso, líder da lista A, com “capacidade de liderança” para estar à frente do clube, Alex Costa explicou ainda a que se deve o mau momento que o clube está a passar: “Houve um péssimo projeto desportivo, com um grande investimento no futebol. Quando temos 70/80 jogadores com contrato e um presidente a gastar mais do que todos os outros na história do clube, o desastre está próximo. Hoje o Vitória sobrevive de antecipações para receitas televisivas para fazer face às necessidades de tesouraria. Faz-me confusão que a pandemia seja usada como desculpa para tudo, o papel de um líder é antecipar cenários e Pinto Lisboa não o fez. Este homem entrou num casino, apostou e, tal como disse, colocou em causa a sustentabilidade do clube”.
O candidato da lista A voltou a dar ênfase ao facto de o clube precisar de uma injeção de capital e explicou como o pretende fazer. “Temos um plano dividido por fases e o dinheiro virá de entidades financeiras. Será preciso fazer o que Pinto Lisboa tem vindo a fazer, mas não a médio-longo prazo. Não queremos entregar os nossos ativos com taxas de juro elevadas. Queremos rentabilizar os investimentos que vão ser feitos através dos jogadores que vamos vender. Neste momento, o V. Guimarães é uma empresa apetecível porque está em baixo. Estas operações envolvem risco, mas há quem goste disso. Neste momento o clube tem uma estrutura demasiado pesada e gastos que não consegue suportar. A 60 dias vamos apresentar um plano real, que não seja baseado em qualificações para a Europa nem em vendas de 20 milhões de euros”, disse, apontando como pontos fundamentais o pagamento das dívidas aos fornecedores e a aquisição das ações do acionista Mário Ferreira.
Alex Costa deu ênfase ainda ao plano que tem para a reta final do mandato:“Não vamos equilibrar as contas do Vitória em dois meses, precisamos de tempo. Temos previsto um empréstimo obrigacionista para o último ano de mandato ou até no próximo mandato, de preferência connosco, mas podendo ser com outras direção. Se o Vitória conseguir apresentar este plano com capitais próprios positivos será muito bom, isto será para desenvolver o clube e as suas infraestruturas e não para comprar jogadores”.
O candidato concluiu dizendo que, caso seja eleito, irá manter Flávio Meireles como diretor desportivo, dando-lhe “mais voz”, que tem vontade de construir um pavilhão de treinos junto ao atual pavilhão utilizado pelo clube e que não irá alterar o número de modalidades do clube. Para além disso, Alex Costa vincou ainda necessidade de haver mais recrutamento nos escalões de sub-18 e sub-19 de forma a tornar estes escalões e os sub-23 mais competitivos.
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