A Benfica SAD apresentou um resultado líquido negativo de 13,3 milhões de euros no primeiro semestre de 2022/23, conforme mostra o relatório enviado à CMVM. Este valor, conforme notam as águias, representa uma melhoria de quase 58 por cento relativamente ao período homólogo da época anterior.

Nestas contas não entram ainda os negócios de inverno (venda de Enzo e compras de Schjelderup e Tengstedt), nem os 9,6 milhões de euros garantidos pela qualificação para os oitavos de final da Champions.

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Os rendimentos operacionais (que são receitas excluindo vendas de jogadores) chegaram aos 111,6 milhões de euros, um aumento superior a 15 milhões de euros relativamente ao ano anterior. Para tal, muito contribuiu a boa performance na Champions, que já rendeu 52,9 milhões de euros, e também as receitas de bilheteira, que chegam aos 16,7 milhões de euros.

O passivo baixou 25,8 M€ para 398,9 milhões de euros, ao passo que o ativo também caiu de 533,7 para 494,6 milhões de euros. O capital próprio fixa-se agora nos 95,7 milhões de euros, menos 12,2 por cento do que a 30 de junho de 2022.

De referir ainda que o relatório apresentado mostra que os saldos das rubricas de empréstimos obtidos totalizam um montante de 181,2 milhões de euros, o que
se traduz num crescimento de 5,9% em relação a 30 de junho do ano passado. Esses números, esclarecem as águias, "é principalmente explicado pela utilização de uma nova linha de crédito que se encontra disponível junto do OLB Bank". De resto, o comunicado mencionou também que, neste semestre, o empréstimo obrigacionista, no valor nominal de 50 milhões de euros, está retratado na rubrica de empréstimos obtidos correntes.