Segundo a CMTV, os negócios de Vlachodimos, Lisandro López, Nuno Tavares, Gedson e Waldschmidt foram a razão para a visita da Polícia Judiciária ao Estádio da Luz, no âmbito da
Operação Malapata.
A PJ realizou hoje buscas no Benfica e no Sporting, por suspeitas da prática dos crimes de fraude fiscal, burla qualificada, falsificação informática e branqueamento de capitais. Foram feitas 28 buscas domiciliárias e não domiciliárias e
três pessoas foram detidas, entre elas o empresário César Boaventura, o principal alvo desta investigação. Segundo o
comunicado da PJ, foram até ao momento identificados movimentos financeiros num montante superior a 70 milhões de euros (com ganhos em sede fiscal de 1,5 M€ no que respeita ao principal visado).
Quer Benfica quer Sporting estão fora do âmbito da investigação, tendo sido solicitados a ambas as SAD documentos que ajudem as autoridades a encontrar o rasto do dinheiro dos alegados crimes fiscais.
No caso de Nuno Tavares, Record deu conta no início do mês que César Boaventura deu entrada com uma ação em tribunal contra a Benfica, SAD na qual reclama o pagamento de 800 mil euros. O agente alega ser-lhe devida esta verba pela intermediação no negócio da transferência do lateral para o Arsenal. O defesa foi oficializado nos gunners no último dia 7 de julho, tendo o clube inglês acertado a compra por 8 milhões de euros, mais dois por objetivos. Boaventura exige agora 10 por cento do valor fixo, montante que havia acordado. No entanto, após faturação do montante, a sociedade anónima benfiquista não reconheceu a dívida, cenário que motivou esta ação, que deu entrada num tribunal do Norte.
Os encarnados, sabe o nosso jornal, não reconhecem a dívida a Boaventura pois consideram que a única comissão devida na transferência de Nuno Tavares seria para os empresários do jogador, representado pela Prodigy Players.
(notícia atualizada às 17h38, com o nome de Waldschmidt)