Julian Weigl abriu a porta a um regresso à Bundesliga, mas garantiu que o foco está totalmente no Benfica. "Claro que a Bundesliga é sempre interessante. Mas primeiro quero conseguir muito com o Benfica esta época. Reúno-me sempre com a minha família no verão e vemos como está a situação para ver um eventual próximo passo. Basicamente, sinto-me muito confortável em Lisboa", referiu, na conferência de imprensa da seleção alemã, para a qual foi chamado cinco anos depois.
O médio das águias descreveu a forma como recebeu a chamada do selecionador. Estava na festa surpresa de aniversário do meu companheiro Meïté quando a chamada veio. Vi o nome de Hansi Flick e estava muito agitado. Estava extremamente feliz porque, para ser honesto, não esperava. Estou feliz por ver algumas caradas, que já não via há muito tempo.
O camisola '28' das águias apontou ainda a época que está a realizar pelo Benfica e a própria campanha das águias na Europa como motivos fortes para ter sido escolhido por Flick. "O foco em Portugal no Benfica é enorme. É o maior clube. Claro que espero que seja notado na Alemanha também. Certamente ajuda o facto de estarmos nos quartos-de-final da Champions e de jogar contra grandes equipas", analisou, mostrando-se convicto de que fez a escolha certa quando trocou o Borussia Dortmund pelo Benfica.
"Muitos viram isso como um retrocesso, mas estava convencido do projeto desde o início. Queria a pressão de jogar no maior clube do país. Claro que a diferença entre as equipas é um pouco maior abaixo do top-5 ou top-6. Mas o nível é bom", argumentou.
Mas, para quem perdeu o rasto a Weigl, o centro-campista fez questão de dar o seu cartão de visita. "Sou o mesmo jogador da Alemanha, mas certamente mais maduro. Cresci, ganhei um pouco a nível físico. Faço mais assistências do que costumava fazer e passes mais diretos", sublinhou.
Questionado sobre a preferência em ir ao Mundial ou chegar às meias-finais da Champions, Weigl não conseguiu escolher. "Claro que prefiro as duas. Quero ter sucesso com o clube. Esse é o ponto de partida para ser convocado. Mas claro que gostaria de estar no Mundial. Há um caminho a percorrer", frisou.