Tiago Fernandes, treinador do Chaves, analisou a derrota deste domingo diante do Sp. Braga dizendo que o resultado mais justo teria sido um empate.
Análise da partida
"A substituição forçada do Lionn limitou-nos nesse aspeto, porque podíamos ter um trunfo para lançar na partida consoante o resultado, mas a equipa teve um comportamento muito bom ao longo dos 90 minutos. Sabíamos que o Braga ia estar por cima do jogo na posse de bola, mas, quando a recuperávamos, podíamos criar perigo e foi isso que fizemos. Quando o Wilson Eduardo entrou, alterámos um pouco a nossa forma de jogar, porque o nosso lateral-direito ia estar mais aberto e com o Paulinho e o Dyego Sousa na área equilibrámos esse setor, mas, logo a seguir, sofremos o empate, num grande movimento do Dyego Sousa. Depois, o segundo golo 'matou' a partida num momento em que estávamos bem, ainda tivemos o remate do Gallo e, se a bola tivesse entrado, o resultado mais justo teria sido o empate."
A agressividade do Braga condicionou o Chaves?
"A lesão do Lionn é uma entrada sem bola, o lance foi rápido, ainda não refleti sobre isso, tenho que analisar, [no segundo golo] não sei se é falta do Gallo, mas o Hugo Miguel fez uma boa arbitragem, um ou outro lance é difícil de ajuizar, mas o cartão amarelo podia ter sido mostrado mais cedo, mas não penso que foi por aí que perdemos o jogo."
Vitórias de adversários diretos
"Ainda faltam muitas finais até ao fim do campeonato, estamos a dois pontos da linha de água, temos que encarar os próximos jogos como hoje, como autênticas finais. O campeonato vai ser assim até ao final, estão sete, oito equipas a lutar pela manutenção, o Chaves é uma delas e temos que ganhar aos nossos adversários diretos para ficarmos na I Liga."