A acórdão do Conselho de Justiça (CJ) que mantém a suspensão de 50 dias a Sérgio Conceição, aplicada na sequência dos insultos dirigidos ao árbitro Bruno Paixão e a José Eduardo Simões durante o Sp. Braga-Académica de março de 2015, revela vários pormenores dos relatórios de árbitro, delegados e polícia que ajudam a perceber o que aconteceu.
Assim, nos "factos provados", é descrito que "aos 22 minutos da primeira parte (...), José Eduardo [Simões], dirigindo-se a Sérgio Conceição, disse 'ò filho da p..., vai trabalhar'". O então presidente da Académica "agiu de forma livre, consciente e voluntária".
Depois, quando terminou o jogo (que ficou 0-0), foi a vez do treinador cometer duas infrações disciplinares. Primeiro, dirigiu-se à equipa da arbitragem e disse "isto é uma vergonha, filhos da p...". Foi expulso por Bruno Paixão.
Já no túnel de acesso aos balneários, Conceição "agarrou José Eduardo Simões, chamou-lhe 'filho da p...' e disse-lhe 'paga o que deves'", pode ler-se ainda nos "factos provados" do acórdao.
Sérgio Conceição testemunhou durante o inquérito, negando quaisquer insultos a Bruno Paixão, assumindo até que estava de relações cortadas com o árbitro. Sobre os alegados insultos a José Eduardo Simões, explicou que soube que "foi informado, no final do jogo, que essa pessoa o havia, por diversas vezes, apodado de 'filho da p...', pelo que (...) se limitou a interpelá-lo, perguntando-lhe 'Quem é o filho da p...?'". Além disso, negou qualquer agressão ou que tivesse agarrado o presidente da Académica.
O relatório dos polícias ali presentes contradizem esta versão do treinador, pois a PSP garantiu que chegou "a haver confrontos físicos, o que obrigou à intervenção do Chefe Principal Aguiar, que os separou". O testemunho de Jorge Rosário, adjunto de Conceição, que também negou agressões e insultos à equipa de arbitragem e a José Eduardo Simões, foi considerado "lacunoso".
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