À margem da apresentação da sua participação no Rali de Portugal, que começa na próxima quinta-feira, André Villas-Boas abordou o tema da presidência do FC Porto. O técnico que levou o FC Porto à conquista da Liga Europa, em 2010/11, mantém essa ambição, mas distanciou-se da possibilidade de avançar já em 2024. Enquanto Pinto da Costa estiver na liderança do clube, Villas-Boas vai apoiá-lo.
"O meu clube está muito bem entregue, muito bem gerido, tem um presidente que nos levou ao sucesso nacional e internacional como mais nenhum outro, e continuo a defendê-lo sempre, pelo que não posso esgotar as minhas intenções em cada entrevista. Tudo o que eu fizesse em relação à presidência do FC Porto teria que ser algo arrebatador, no sentido de que fosse uma escolha unânime e que os próprios portistas o sentissem dessa forma. Se assim não for não vale a pena, porque conheço a nação portista, porque me conheço a mim próprio e tenho a noção do que é preciso para gerir um clube desta dimensão. Não me quero estender em cada entrevista sobre o tema, já falei abertamente sobre as minhas ambições, sobre a minha carreira, as datas para a mesma, sobre o que quero fazer, sou muito decidido nesse aspeto. A única coisa que gostava de valorizar é que o presidente vai em 39 anos de carreira, tem uma carreira brilhante, que nos permitiu atingir tanto sucesso, e é sucesso que a gente quer. É celebrar cada vez mais vitórias, cada vez mais campeonatos nacionais, cada vez mais primeiros lugares, cada vez mais presenças na Liga dos Campeões", destacou técnico.
Por Rui Sousa