O FC Porto está determinado a quebrar, esta noite, uma invulgar série negativa nas deslocações a Moreira de Cónegos. Na época passada, com Nuno Espírito Santo ao leme, os azuis e brancos perderam por duas vezes em casa do emblema vimaranense, inicialmente para a Taça CTT (1-0) e também na derradeira jornada do campeonato (3-1).
Esse duplo desaire, já de si penalizante, seguiu-se ao empate do ano anterior (2-2), na 1ª Liga, ainda com Julen Lopetegui no comando técnico. O último triunfo do FC Porto no reduto do Moreirense aconteceu em fevereiro de 2015, fruto de golos de Jackson Martínez e Casemiro.
Tendo em conta que os portistas só têm piores séries em curso fora de casa contra Sporting (12 partidas sem vencer) e Marítimo (6 jogos), Sérgio Conceição está perante a oportunidade de derrubar mais uma barreira que marcou os anos de insucesso com que o técnico pretende acabar.
Conhecimento e equilíbrio
Após as dificuldades sentidas pelo meio-campo na deslocação ao Feirense, o regresso de Herrera à titularidade confere o conforto da recomposição do melhor formato para um sector essencial na dinâmica de jogo que tem marcado a época portista. "Até ao momento em que o Herrera jogou com o Danilo Pereira, havia uma ligação muito importante entre os dois num espaço do campo onde é fundamental esse conhecimento. Faziam o equilíbrio da equipa e essa ligação é necessária nos nossos momentos ofensivos", assumiu Conceição durante a sua projeção desta ronda da Taça de Portugal.
Em Santa Maria da Feira, André André não conseguiu contrariar a quebra exibicional coletiva e as dificuldades em reagir ao empate alcançado pela formação da casa, pelo que o técnico teve de lançar Óliver. O espanhol manteve a primazia na receção ao V. Guimarães, mas novamente num terreno difícil cabe ao capitão assumir as despesas do miolo.
Por Vítor Pinto