Em novembro do ano passado,
Record confirmava que Pepê foi convidado a naturalizar-se paraguaio para jogar na seleção daquele país onde nasceu a sua mãe.
Na mesma notícia, escrevemos que o jogador do FC Porto ficou orgulhoso pelo convite, mas recusou-o. Agora, o tema chegou ao selecionador Guillermo Barros Schelotto, que foi muito claro na sua mensagem.
O treinador da seleção maior do Paraguai foi confrontado com a possibilidade de vir a contar não só com o polivalente jogador dos dragões, mas também com o médio brasileiro Maurício, do Internacional de Porto Alegre, cujo pai tem nacionalidade paraguaia.
"Com todo o respeito pelos dois jogadores [Maurício e Pepê], não tive qualquer contacto com eles. Chegou-nos a informação da possibilidade de eles se naturalizarem paraguaios, mas eu não os posso obrigar a fazerem isso para jogarem na seleção. Eles é que têm de dar um passo em frente, têm de se matar a mostrar que querem vir jogar para cá", devolveu Guillermo Barros Schelotto.
"Agora, se me estás a perguntar como jogam eles, eu digo-te que jogam muito bem. Sem qualquer dúvida. Um joga no FC Porto e o outro no Inter [de Porto Alegre]. Vemos futebol em todo o Mundo para termos conhecimento de todos os jogadores que podemos ter aqui", elogiou ainda o selecionador paraguaio.
Por Nuno Barbosa