Daniel Ramos já tem razões para sorrir. Ontem, a saga de Zainadine chegou ao fim. O central já pode jogar e, com o seu regresso, espera-se que a defesa maritimista estabilize e baixe a média de golos sofridos, pois, nos últimos dois jogos, os verde-rubros encaixaram sete, mais de um terço do total da primeira volta da Liga NOS.
Tal como o presidente Carlos Pereira previa, as exposições feitas à FPF e para a FIFA surtiram efeito, apesar da teimosia dos chineses do Tiajin Teda, clube com o qual o defesa terminou a ligação a 31 de dezembro de 2017, ficando livre. O novo contrato do moçambicano com o Marítimo já foi assinado e é válido por duas épocas.
Face às exposições feitas pelo Marítimo, a FIFA assumiu que o futebolista estava livre para assinar e deu luz verde para a emissão do certificado internacional provisório, isto apesar de o clube chinês não ter acionado o TMS, mecanismo que regula as transferências internacionais.
Com esta notícia, o técnico dos madeirenses acredita que a estabilidade defensiva vai voltar. O internacional moçambicano é o patrão da defesa, garantindo segurança ao sector defensivo. Os números demonstram-no.
Feliz na Madeira
Apesar de haver dois clubes espanhóis e um francês, do escalão principal, interessados no seu concurso, Zainadine não está preocupado pelo facto de não haver acordo para sua saída. Aliás, o jogador só vê com bons olhos esta possibilidade, se o Marítimo também fizer um bom negócio. É que a Madeira é um paraíso para o popular ‘Zaina’.
Por João Manuel Fernandes