Sp. Braga diz-se alvo de "decisões duvidosas" e fala nos beneficiados das primeiras jornadas

Minhotos falam na "facilidade com a qual se tomam decisões erradas e prejudiciais"

• Foto: Lusa
O Sp. Braga voltou esta terça-feira a lançar duras críticas à arbitragem. Na sua newsletter, os minhotos apontam ao "'rigor' das arbitragens em Portugal (mais em alguns campos do que noutros...) tem sido levado a um extremo que muito deve 'orgulhar' todos aqueles que, factualmente, saíram beneficiados nestas primeiras jornadas da Liga NOS".

"A facilidade com a qual se tomam decisões erradas e prejudiciais ao Sp. Braga deixa-nos preocupados. É um facto que não entrámos bem no campeonato e todas estas considerações e reparos não justificam as derrotas. Mas também não é menos verdade que, além de uma grande dose de azar e falta de eficácia (duas bolas nos ferros e sete oportunidades de golo desperdiçadas), o Sp. Braga tem sido alvo de decisões duvidosas, algumas delas incompreensíveis e assentes numa interpretação dúbia e pouco factual. Não pedimos benefícios; exigimos apenas um critério uniforme", escrevem.

O Sp. Braga aborda ainda a proibição de público nas bancadas dos estádios com nova 'bicada' à Liga. "A possibilidade da existência de adeptos no Santa Clara-Gil Vicente deste fim de semana (ao abrigo da autonomia que é dada à Autoridade de Saúde Regional dos Açores) pode ser encorajadora para o futuro. No entanto, se a Liga Portugal perceber que já não tem mais caminhos para explorar no que às restrições de público diz respeito (especialmente na essencial relação com a DGS), então que deixe para a Federação Portuguesa de Futebol a responsabilidade da resolução de todas estas pendências que tanto têm afetado o futebol em particular e o desporto em geral. Até porque, tal como já foi comprovado em situações similares, o cariz mais diplomático da FPF poderá revelar-se fundamental para abrir os cadeados que foram colocados nos portões de praticamente todos os estádios de futebol em Portugal".


Leia na íntegra:


"A semana desportiva voltou a ficar aquém das expectativas, muito devido à inesperada derrota com o Santa Clara. Mas, justiça seja feita: o ‘rigor’ das arbitragens em Portugal (mais em alguns campos do que noutros...) tem sido levado a um extremo que muito deve ‘orgulhar' todos aqueles que, factualmente, saíram beneficiados nestas primeiras jornadas da Liga NOS...

Ironia à parte, a facilidade com a qual se tomam decisões erradas e prejudiciais ao SC Braga deixa-nos preocupados. É um facto que não entrámos bem no campeonato e todas estas considerações e reparos não justificam as derrotas. Mas também não é menos verdade que, além de uma grande dose de azar e falta de eficácia (duas bolas nos ferros e sete oportunidades de golo desperdiçadas), o SC Braga tem sido alvo de decisões duvidosas, algumas delas incompreensíveis e assentes numa interpretação dúbia e pouco factual. Não pedimos benefícios; exigimos apenas um critério uniforme.

E, já que focamos a igualdade de tratamento, o SC Braga não pode deixar passar em claro a marginalização de que têm sido alvo os adeptos de futebol em Portugal. 

Não nos parece correto entrar pelo caminho das comparações com todos aqueles que, nos últimos meses - e de forma bem-sucedida -, têm sido capazes de organizar eventos com a presença de público. Mas gostaríamos de acreditar que também a Liga Portugal vai revelar, em breve, um conjunto de medidas que vão ao encontro das pretensões de todos os clubes: queremos adeptos nos estádios; acreditamos na capacidade de organização do futebol; temos a certeza de que, tal como na Alemanha, França, Holanda, Itália (entre tantos outros), também em Portugal é possível responder afirmativamente a este contexto pandémico. No fundo, exigimos menos discussões mediáticas e mais decisões efetivas. 

A possibilidade da existência de adeptos no Santa Clara-Gil Vicente deste fim de semana (ao abrigo da autonomia que é dada à Autoridade de Saúde Regional dos Açores) pode ser encorajadora para o futuro. No entanto, se a Liga Portugal perceber que já não tem mais caminhos para explorar no que às restrições de público diz respeito (especialmente na essencial relação com a DGS), então que deixe para a Federação Portuguesa de Futebol a responsabilidade da resolução de todas estas pendências que tanto têm afetado o futebol em particular e o desporto em geral.

Até porque, tal como já foi comprovado em situações similares, o cariz mais diplomático da FPF poderá revelar-se fundamental para abrir os cadeados que foram colocados nos portões de praticamente todos os estádios de futebol em Portugal".
Por Record
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