Muitíssima garra e motivação. É esta a receita de Adán para o clássico de sábado, frente ao FC Porto, que o guarda-redes espanhol reconhece ter caráter especial para os adeptos, embora, na prática, valha... 3 pontos. "Tanto eu como o grupo preparamos o jogo como temos preparado os anteriores. Ao fim e ao cabo, são 3 pontos, sendo certo que, para os adeptos, o clássico é mais importante. Vamos para a rua e eles falam-nos deste grande jogo, mas temos de estar com a tranquilidade de que são só mais 3 pontos", destaca o titular da baliza leonina, em entrevista à Sporting TV, admitindo que, "após ter vivido outros dérbis, outros jogos grandes, em Espanha", também quer ter essa experiência em Portugal.
Foram nove os clássicos na carreira de Adán. Todos entre Betis e Sevilha. Nas passagens por Real e Atlético Madrid, nunca defrontou o rival ou tão-pouco mediu forças com o Barcelona. Agora, ao quarto jogo oficial, o guardião, de 33 anos, vai enfrentar os campeões nacionais num dos mais palpitantes confrontos do calendário futebolístico português. "Acredito que este é o caminho que temos de seguir: preparar cada jogo como se fosse uma grande final. Afinal, são mais 3 pontos nesse longo caminho que temos até final da época", insiste Adán, antes de elevar um pouco a fasquia da ambição.
"Vamos encarar a partida com muitíssima motivação, muitíssima garra, como enfrentámos os jogos anteriores, vamos lutar pelos 3 pontos e desejamos que os adeptos estejam a apoiar-nos", conclui o guarda-redes que lamenta a ausência dos adeptos no estádio.
"Mais cansado mas encantado"
O espanhol confessa ter ficado impressionado nas primeiras conversas com Amorim e reconhece que trabalha mais com Vital e Tiago do que no Atlético Madrid. "Falei com Rúben Amorim, antes de vir para cá, e transmitiu-me muita personalidade e uma forma de jogar que encaixa com a minha ideia: uma equipa que gosta de mostrar personalidade, com a bola, dentro de campo. Para um clube como o Sporting é o ideal, assumir o peso de jogo, com a bola e a correr pelos 3 pontos", disse, antes de falar dos técnicos de guarda-redes: "Também com o Vital e o Tiago estou encantado. Estou mais cansado, pois venho do Atlético Madrid, onde havia muitos jogos e o treino não era tão intenso, mas estou encantado."
Covid-19 ‘ajudou’ na adaptação
Adán sente estar já bem adaptado à realidade que encontrou em Alvalade e admite que a Covid-19 pode ter dado uma ajuda. "Por diversas circunstâncias, tivemos de passar muito tempo juntos. Pela pré-temporada e, logo a seguir, por causa da Covid, estivemos muitos dias juntos e isso fez com que a adaptação tenha sido muito mais rápida", defende o guarda-redes espanhol, antes de considerar a concorrência interna algo positivo: "Quanto maior a concorrência no grupo, melhor. É bom, a nível pessoal, coletivo e para o clube, porque faz -nos crescer a todos. Tanto os mais jovens, que tentam um lugar na equipa, como os que têm mais tempo, para manter a posição. Faz com que todos estejamos ao mais alto nível ."
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