O presidente do
Sporting, Bruno de Carvalho, voltou esta quinta-feira a comentar a
suspensão de 113 dias que lhe foi aplicada pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, para reafirmar a decisão de apresentar recurso,
enfatizando que se trata do mais do "maior castigo depois do Apito Dourado", como dissera em
entrevista à TVI.
À saída do Campus de Justiça, em Lisboa onde se deslocou para prestar depoimento no âmbito do processo resultante da Operação Fénix, Bruno de Carvalho, começou por ser irónico: "Vamos fazer o recurso. Estive quase para dizer aqui aos juízes que não podia falar, porque estava impedido, mas decidi cumprir o meu dever cívico, que era o de falar."
"Isto porque, supostamente, não podia falar de nada e essa regra não faz sentido, como não faz sentido um castigo, quanto mais o maior castigo depois do Apito Dourado. Não faz sentido nenhum, mas isso já tinha transmitido ontem."
"Acato tudo, que remédio tenho eu senão acatar. Agora, desde que tenha a ver com as quatro linhas e áreas técnicas. Nunca deixarei de cumprir o mandato que os sportinguistas me deram, pois isso faz parte da Constituição, da lei, e ninguém me pode retirar o que me foi dado por eleições. Podem retirar-me do terreno de jogo, do banco [de suplentes], da área técnca, mas não me podem retirar o poder de representar em público, seja onde for, o Sporting", acrescentou o presidente dos leões.