Um dos temas do fim de semana (e dos dias seguintes) acabou por ser o sucedido antes do encontro com a Hungria, com elementos da claque da Seleção, que integram elementos dos grupos organizados de Sporting e FC Porto, a serem acusados de terem insultado o Benfica, o clube que 'dava' o estádio para a realização da partida. Ora, para Bruno de Carvalho, o destaque dado a esse tema deveu-se a uma "estratégia", que serviu para 'abafar' o sucedido com Jaime Marta Soares nesse mesmo dia. De resto, BdC explica ainda por que a referida claque da Seleção... não tem elementos dos grupos organizados do Benfica.

"Outra coisa que aprendi nestes quatro anos é que tenho de tirar o chapéu a algumas estratégias. A verdade é que o Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, não fosse a intervenção da policia, era agredido na Luz. Ele, como presidente da Liga de Bombeiros, é uma pessoa habituada a lidar com situações de stress, mas como ele próprio disse, temeu pela vida. Toda a gente parou de falar disso para falar das claques da Seleção, onde não pode estar, como é lógico, nenhuma do Benfica, porque nenhuma é legalizada", explicou, à TVI 24.

"São estratégias, sei perfeitamente que há ordens de ‘se há um problema, crie-se outro’. Criou-se este fait-diver para se esconder que o Presidente da Mesa da Assembleia Geral podia estar no hospital. As pessoas gostam de falar no Bruno de Carvalho isto e aquilo, mas a verdade é que desde que cheguei ao futebol ainda não houve um incidente provocado pelas claques do Sporting. Oficialmente, não houve nenhum. Já vi claques do Benfica a atirarem artefactos pirotécnicos no nosso estádio, adeptos do Sporting esfaqueados em Guimarães... É engraçado que não se fala do trabalho do Sporting também a esse nível", frisou.