R - Joana Ornelas…
BdC – [Interrompe] Já agora, Joana Carvalho. Nós casámos…
R - Fica feita a correção. Joana Carvalho trabalhava no departamento de marketing e foi promovida a coordenadora do departamento de business, management e public affairs. Disse que se tratou de uma questão de mérito profissional mas não temia, à partida, que esta decisão fosse despertar críticas de favorecimento?
BdC – Eu temo tudo. Só ao acordar de manhã, eu temo, logo. Porque se as pessoas souberem que eu me levantei para o lado direito, há logo quem ache que eu me devia levantar para o lado esquerdo. O engraçado é que se dê tanta relevância a um assunto quando nós tínhamos aqui famílias completas de pessoas que foram dirigentes do Sporting. Mas completas. Às seis pessoas, sete pessoas. Nunca ninguém ligou nenhuma, nunca houve jornal nenhum a ligar. Pelo menos, a minha mulher já cá trabalhava. E tem o mérito de já cá trabalhar há 10 anos. E as pessoas que ela coordena, só uma delas é que tem o mesmo tempo. O resto tem tudo muito menos tempo de casa do que ela. Eu não tomo as minhas decisões preocupado com a polémica. Tomo as minhas decisões por aquilo que eu sei que será o melhor para o Sporting. Porque o melhor para mim, Bruno Miguel Azevedo Gaspar de Carvalho, era que ela tivesse continuado no marketing.
R - Porquê?
BdC – Porque podíamos sair mais cedo para casa.
R - Há pouco dizia em relação a Jesus que se tinha criado uma amizade mas que conseguiam separar os momentos em que era de amizade dos momentos em que era a relação do presidente com o treinador. Com a sua esposa, também consegue separar?
BdC – Menos na tribuna.
R - Aqui, a trabalhar…
BdC – Menos na tribuna. Na tribuna já se percebeu, dou-lhe beijinhos! Ficaram muito preocupados. Parece que é um crime dar um beijinho na mulher.
R - Mas consegue estar sempre sintonizado com ela aqui ou também têm confrontos de ideias?
BdC – Um homem que não tenha um confronto de ideias com a mulher [risos]…
R - Em termos profissionais?
BdC – Conseguimos fazer uma coisa que é eu ter sempre a última palavra no Sporting e em casa. Em casa é ‘ok, amor’. Aqui é ‘já disse’. Pronto. Tenho sempre a última palavra [risos].
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