Frederico Varandas abordou, na entrevista ao canal 11, as rescisões e os acordos que conseguiu fazer, nomeadamente nos casos de Gelson, Rui Patrício e Podence. O presidente do Sporting considerou terem sido "grandes negócios".
"Tivemos de o fazer [abrir mão dos melhores jogadores]. Fizemos a segunda maior venda do futebol português de sempre. Quem me dera chegar aqui e dizer assim: tenho a solução para resolver um problema de tesouraria de 215 milhões e não vou perder competitividade desportiva. Não acredito que alguém seja sério e conseguisse fazer isto. Nós conseguimo-lo mas isto tem um preço. É fácil destruir, chegar aqui e perguntar porque é que paguei isto", explicou.
"A situação financeira do Sporting não me assustava na campanha eleitoral e à data de hoje o Sporting financeiramente está muito melhor do que em 2018. O empréstimo obrigacionista que outros passaram para a frente, que é uma péssimo sinal para o mercado e é grave, pagámo-lo nós. Aí, quando se olha para o Gelson, Patrício e Podence, que à data foram os negócios possíveis mas bons negócios, hoje vendo as rescisões do Rafael Leão e Rúben Ribeiro afinal não tenho dúvidas que afinal foram grandes negócios", prosseguiu.
E acrescentou que os acordos alcançados não foram propriamente pera doce. "Não é fácil chegar a clubes como o Wolverhampton, o Atlético Madrid e o Olympiacos, dizer que vamos a tribunal e ganhamos. Não, não! Conseguir chegar a este acordo não foi fácil. Os acordos foram extremamente difíceis."