A alinhar pela sexta época seguida em Portugal, depois de já ter representado o Moreirense e o Rio Ave, Matheus Reis garante estar a viver a melhor fase da carreira enquanto futebolista no Sporting, e vê o futuro a curto prazo em território nacional. A verdade é que, em entrevista à magazine da Betano, o defesa de 27 anos destacou o facto de já viver há alguns anos em Portugal, apontando até que não colocaria de parte a hipótese de representar a formação das Quinas.
Questionado sobre a ambição de atuar pelo país de onde é natural, o Brasil, Matheus Reis deixou claro que gostaria de alinhar pelo escrete, mas, mediante as possibilidades, Portugal perfila-se igualmente como uma solução à altura. "Sempre foi um objetivo chegar à seleção brasileira. Mas também já completei 5 anos em Portugal, estou a tirar o passaporte, e deixo as portas abertas aí. Quem sabe… Se tiver oportunidade aqui na Seleção de Portugal, também seria uma honra enorme", garantiu, sem esquecer a importância de alinhar pelo Sporting, um clube que lhe permite ter a visibilidade de disputar provas europeias. "Aqui neste clube temos uma visibilidade enorme. É um clube que está em grandes competições, nas competições europeias e jogando aqui podemos alcançar o que quisermos."
Além disso, o polivalente de 27 anos lembrou a importância de Amorim na sua evolução como jogador. "O míster vai buscar jogadores muito bons tanto dentro de campo como fora de campo. Que sabem ouvir, querem crescer na carreira, e isso faz com que o milagre seja tão bom. Desde que cheguei, tenho crescido e aprendido muito com ele [Amorim]. Muito mesmo. É um treinador espetacular com o grupo, jogadores. Fala na cara tudo o que precisa de falar. Não fica a dar papo por trás. Há muitos treinadores assim. Toda a equipa técnica é dessa forma e é bom trabalhar com pessoas verdadeiras que dizem quando está bom ou não. Muitas vezes o míster diz ‘já fui jogador, sei como vocês pensam’… e isso é muito bom. É diferente o sentimento e a forma como percebe algumas coisas e alguns detalhes. Ele ter sido jogador ajuda bastante."
A verdade é que Matheus Reis correspondeu às expetativas, técnico que antes perguntou a Nuno Santos, seu ex-colega no Rio Ave, acerca das qualidades do ala. "Já nos conhecíamos do Rio Ave. Antes de vir para o Sporting, tive uma conversa com o Nuno e ele disse que o míster tinha perguntado sobre mim, sobre como era e tudo mais. Já conheço o Nuno, sei que gosta muito de subir, e às vezes eu vou na pressão dele e ele na minha. Estamos super adaptados e temos muito para acrescentar na equipa", assumiu.
Certo é que a passagem pelo Rio Ave ficou marcada por um processo disciplinar devido a um alegado ato de indisciplina, que levou a que Matheus Reis ficasse seis meses à parte no clube. Um cenário que o brasileira recorda como um duro desafio. "Estive seis meses sem jogar ou treinar. Não foi fácil passar por essa etapa. Mas mantive-me forte e quando cheguei aqui estreei-me passado uma semana. Vencemos. Foi contra o Gil Vicente. Lembro-me como se fosse hoje. Chegar e já ter sido campeão no Sporting foi muito especial. Vamos à procura de cada vez mais títulos. A minha meta é continuar a ganhar títulos no Sporting. É uma necessidade e queremos fazer ainda mais história no clube", destacou.