Com o mercado de transferências prestes a abrir, Jorge Jesus foi questionado sobre a possibilidade de Ferro deixar o Benfica em janeiro.
"Nenhum jogador tem luz verde para sair em janeiro. Agora, no mercado, entram e saem jogadores. Hoje tens ideia de jogadores e clubes que possam estar interessados em mudar a sua época, mas são interesses de ambas as partes. Os jogadores têm interesses individuais e o clube tem interesses coletivos. Quantas vezes há jogadores que não estão bem, vão para outros clubes e jogam em top? Dou o exemplo aqui do Benfica, chegou ao Brasil e partiu tudo. Jogador acima da média, chama-se Gabigol", afirmou.
Já sobre o negócio com o Santos por Lucas Veríssimo, JJ esclareceu: "Não me preocupa. O que me preocupa são os jogadores que trabalham todos os dias comigo. Falta um mês para abrir a janela e em todo o mundo não se fala noutra coisa, no Benfica a mesma coisa, faz parte do jogo. Não me preocupa mais nada".
E prosseguiu: "Negociações são como o jogo. Há vários interesses, do jogador, do empresário, do clube que o quer contratar… Hoje não é fácil contratar um jogador. Os primeiros alvos muitas vezes nem consegues, tens de ir para outras opções. Se não contratar o Veríssimo nem outro central não estou preocupado, zero. Se não conseguir contratar, partimos para outra. Ou para não contratar ninguém ou ir à procura de outra solução".
Já sobre Gedson, o treinador dos encarnados sublinhou: "Se regressa ao Benfica é uma opção. Não conheço bem o Gedson, os dois anos dele eu estive fora de Portugal. Foi emprestado ao Tottenham, porquê também não sei. Sei que não joga no Tottenham, se há possibilidade e o Benfica quer que regresse e o jogador também, vou recebe-lo de braços abertos. Em função do valor dele para a equipa. Se é para não jogar, é preferível não jogar no Benfica".
Questionado sobre se queria ficar com quatro centrais em janeiro, no mínimo, o técnico avançou: "Quais são os jogadores que não saem em janeiro? Os titularíssimos. Aqueles que não jogam tanto, que querem jogar mais procuram outras paragens. Se o clube lhe interessar financeiro e desportivo, nunca se vai opor a isso. Trata-se de interesses do jogador e da entidade patronal. Essas questões não são feitas se o Darwin ou o Pizzi vão sair. Normalmente jogam e é normal em todo o mundo. Só com jogadores que não jogam tanto é que acontece, mas às vezes não interessa e o clube não deixa sair. É tudo normal. Mas sim, quatro centrais no mínimo".