R - O que pode esperar-se deste campeonato?
ANTÓNIO OLIVEIRA – Como nas épocas anteriores, teremos uma liga nivelada por baixo, com a maioria das equipas a não ter muitos argumentos para ‘roubar’ pontos aos principais candidatos ao título. Mas será renhida nas suas várias frentes: título, provas europeias e manutenção.
R - Desde Co Adriaanse, em 2006, que a Liga é ganha por treinadores portugueses. O que significa isso?
AO – Isso mostra a importância de ser conhecer bem o campeonato português e isso joga a favor dos treinadores portugueses. O desconhecimento de alguns adversários e dos ambientes em determinados estádios pode deitar tudo a perder se um técnico entrar em facilitismos ou não tomar as opções certas.
R - O que gostaria que mudasse nesta temporada?
AO – É importante que a justiça desportiva seja mais célere nas suas decisões e que a arbitragem passe a ter nomeações mais coerentes, algo que não aconteceu no passado recente. A descida de apenas duas equipas não beneficia a competitividade. Na época passada vimos várias equipas nas últimas 4/5 jornadas apenas a cumprir calendário. Deveria pensar-se nisto.
R - Qual o seu segredo quando foi campeão?
AO – Para além do talento individual dos jogadores, a força do coletivo foi o principal segredo. A união dos atletas, alicerçada pela ambição e confiança de superar qualquer adversário. Só uma equipa forte no plano físico e emocional consegue vencer.