Uma nova missão de sacrifício aguarda André Silva esta noite, onde estará sob o escrutínio dos adeptos e da crítica. O rendimento do dianteiro tem estado abaixo do que vinha sendo habitual, somando nesta altura seis jogos sem marcar. O desconforto de ser desviado para a direita, no sentido de dar a primazia a Soares, parecia suavizado pelo regresso ao 4x4x2 que se perspetivava para a receção ao Feirense que, em teoria, permitiria uma maior presença na área.

Todavia, o cenário mudou radicalmente com saída de cena de Corona, pelo que tudo indica que André Silva estará obrigado a dar, novamente, largura à direita no sentido de garantir o equilíbrio da equipa. Perante as vibrações negativas que lhe têm sido dirigidas, Nuno Espírito Santo decidiu sair a terreiro no sentido de proteger um jogador que tem apenas 21 anos, vincando que mantém plena confiança nas suas qualidade e rejeitando subscrever as críticas que lhe têm sido dirigidas.

No Marcolino de Castro, foi um penálti cometido sobre si, por Ícaro, que resultou no 1-0 e na expulsão do central brasileiro. O camisola 10 deixou a partida decidida logo aos 3’.

Nova enchente em perspectiva

FC Porto e Feirense já se defrontaram por duas vezes na presente época. Uma delas foi no Estádio do Dragão, palco do reencontro desta noite, e os fogaceiros deixaram um aviso sério para o que aí vem, ao empatarem (1-1) os azuis e brancos num duelo a contar para a Taça CTT.

Esse foi o segundo jogo do Feirense com Nuno Manta no comando técnico, sendo que, agora, a equipa não só está mais rotina, como está isenta de qualquer tipo de pressão, uma vez que o seu campeonato está feito. Já para os dragões há muita coisa em jogo, pelo que repetir a vitória da 1ª volta do campeonato (4-0) é essencial.

A equipa de Nuno Espírito Santo, de resto, conta com o apoio dos adeptos. Nos últimos três jogos no Dragão a assistência rondou os 40 mil adeptos, fasquia que deve ser mantida pelo entusiasmo frente ao Feirense.