Há muito tempo que o Sp. Braga alcançou o ponto de equilíbrio delineado para esta temporada, mas, matematicamente, a deslocação a Paços de Ferreira, na jornada que se avizinha, poderá consumar o horizonte estabelecido pelo presidente António Salvador para o campeonato em curso.

Isto porque em caso de vitória na Mata Real e, independentemente dos resultados dos perseguidores Arouca, Rio Ave e até mesmo Estoril, os arsenalistas garantem de imediato o 4º lugar final.

Uma posição, de resto, que o treinador Paulo Fonseca deu como praticamente assegurada no final do triunfo ante o Tondela, esclarecendo para o efeito que só uma conjugação de resultados bastante improváveis impediria o Sp. Braga de atingir o patamar que está de acordo com o potencial da equipa que orienta perante a concorrência.

Um desiderato relevante na medida em que alivia de uma vez por todas os guerreiros de qualquer pressão acrescida na principal competição, permitindo a Paulo Fonseca colocar de forma muito mais agressiva o foco na disputa da semifinal da Taça da Liga, com o Benfica. Essa perspetiva de poder aceder a uma final contra o Marítimo soma-se ao duelo já garantido no Jamor, contra o FC Porto, onde o Sp. Braga vai tentar fazer esquecer o despiste da época passada, contra o Sporting. Resolver depressa a questão do 4º lugar só ajuda o treinador.

Boly antecipa mais alterações

O castigo de um jogo que o central Ricardo Ferreira terá de cumprir na próxima jornada, por ter atingido o limite de cartões amarelos, é o argumento que promoverá a titularidade de Boly frente ao P. Ferreira. Uma alteração forçada que Paulo Fonseca deverá gerir com o recurso a mais novidades depois do descanso dado a algumas unidades após o esforço europeu.