Dragões conquistam 24.ª Supertaça Cândido de Oliveira do seu historial
Num momento em que estava mais proecupado em festejar, Alan Varela ainda soltou uma frase a uma das estações televisivas encarregues de transmitir a final da Supertaça. "Foi incrível, estamos muito contentes pela reviravolta. Foi muito dificil mas o resultado final é que conta", disse o médio argentino.
Nico González diz que o FC Porto começou melhor o jogo, mas que o Sporting acabou por ser mais eficaz. "Seguramente que sim, começar o jogo como começámos, que acho que estávamos a jogar melhor, mas chegaram três vezes à baliza e marcaram três golos. E depois a reviravolta e o caráter que demonstrámos foi incrível"
O que passa pela cabeça a perder por 3-0?
"Acho que começamos melhor do que eles, tínhamos que continuar a trabalhar, que é o que significa jogar no FC Porto. Dar tudo em todas as jogadas, que é o que fizemos"
Taça vai ficar na história?
"Sem dúvida ganhar um jogo assim é muito importante. A maneira como o vencemos é o mais importante. Vai ficar na história"
Na conferência de imprensa após a derrota na Supertaça frente ao FC Porto, Rúben Amorim desdobrou-se em elogios a Debast e fez um apelo aos adeptos.
Diogo Costa reconheceu que o FC Porto não entrou bem no jogo, mas que a equipa conseguiu melhor a partir da meia hora.
"Foi um jogo de loucos, ambas as equipas passaram por períodos maus, mas a chave para a nossa vitória foi a nossa condição física. Estavamos melhor do que o Sporting e acreditámos no nosso trabalho. Não entrámos bem na tática do Sporting, eles tinham muita largura e abriam espaço no meio, mas a partir dos 30 minutos entrámos no jogo e a partir dai foi sempre a melhorar. Queriamos começar como acabámos a última época. É uma motivação que temos que ter e vamos à procura de mais. Neste momento estou cá, no FC Porto e tal como disse antes, eu amo este clube e por ele faço tudo."
Na zona de entrevistas rápidas, Otávio sublinhou a importância de arrancar a temporada com a conquista da Supertaça.
"Acho que começámos bem no jogo, depois sofremos o primeiro golo e sofremos outro de seguida. Sofremos um 'baque', porque estávamos bem no jogo, mas fizemos o que o míster pediu. O míster conversou connosco ao intervalo e unimo-nos mais, voltámos para a segunda parte bem focados. No primeiro golo que marcámos, começámos a acreditar mais. Para mim é uma vitória histórica inexplicável. É bom para todos, para começarmos com o pé direito. É bom começar com o título principalmente para mim que estou aqui há pouco tempo."
David Carmo lembrou que tem contrato com o FC Porto e que está focado em continuar a ajudar a equipa.
"É sempre um troféu e um rival direto. A maneira como ganhámos torna tudo especial. Da parte de fora é mais difícil, sentimo-nos impotentes para ajudar, não podemos fazer nada senão tentar manter a equipa forte e dar o apoio. No intervalo ouvimos o que o mister pediu e saímos vitoriosos. Sim, tenho contrato com o clube, dei sempre o meu melhor, e continuarei a dar. Foi muito bom na Grécia, quero continuar esse momento aqui no Porto", disse, à Sport TV.
Eustáquio esteve em destaque na vitória do FC Porto frente ao Sporting (4-3 a.p.), tendo assistido Galeno para o 3-3 rigorosamente três minutos depois de ter entrado. No final do encontro, o médio dos dragões destacou a atitude da equipa.
Vitoria inesquecível?
"Sim, creio que foi a melhor maneira de começar esta temporada. Até achei que o FC Porto entrou melhor no jogo até ao golo do Sporting, depois foi um conjunto de acontecimentos que se ia tornar uma noite difícil para nos. Conseguimos retificar algumas coisas no intervalo e só havia uma equipa capaz de dar a volta ao resultado desta maneira em Portugal, e essa equipa é o FC Porto. Temos uma equipa jovem, com muita fome, conseguimos manter a calma e fomos muito alimentados pelos adeptos durante o jogo. Os jogadores no banco, na bancada, e os de lá de dentro perceberam essa tranquilidade. Ganhámos força e percebemos que o Sporting ia caindo. Continuámos a acreditar quando sofremos muitos golos... é uma final que irei guardar para sempre."
Pouco treinou e já jogou e especial?
"Sim, é especial. Logicamente quando representamos a nossa seleção, sabemos que as férias são curtas. Eu não tive férias, tive 12 dias de folga. Ajudei os meus colegas e é isso que interessa."
Galeno bisou na vitória do FC Porto frente ao Sporting na Supertaça (3-4), mas distribui ou louros do resultado por toda a equipa. À RTP, o homem do jogo sublinhou a reviravolta histórica.
Como é que justifica esta reviravolta depois do FC Porto estar a perder 3-0 e conseguir dar a volta ao resultado?
"Sabía que não ia ser um jogo fácil, até entrámos bem no jogo, mas numa bola parada sofremos o primeiro golo e isso acabou por dificultar um pouco o nosso jogo. Mas sabíamos que podíamos fazer um grande jogo. Viemos com esse pensamento aqui. Queríamos fazer um grande trabalho e sair daqui com a vitória e com o título e acabou por acontecer essa reviravolta... Depois de estarmos a perder 3-0 ninguém baixou a cabeça, o que demonstra que esta é uma equipa de guerreiros e estamos todos de parabéns. Agora é comemorar e descansar também, que bem merecemos."
Como é que explica os dois golos que conseguiu neste jogo?
"Acho que foi o trabalho de toda a equipa. Não é mérito só meu, é de toda a equipa. Esses dois golos não são só meus, como como de todo mundo é coletivo. Estamos todos de parabéns. Trabalhamos duro o mês todo e sair agora com este título é muito importante."
Quais são as diferenças de trabalhar com Vítor Bruno e Sérgio Conceição?
"Sobre isso não quero falar... São dois grandes treinadores que fazem bem o seu trabalho."
À Sport TV
Como se explica este carrossel de emoções?
"Acho que foi uma noite que vai ficar na memória de todos os jogadores do FC Porto. De todos os fãs que fizeram parte desse momento. A gente começou o jogo por cima, não saimos na frente mas a equipa não baixou a cabeça e continuámos em cima. No final deu tudo certo e saímos com o titulo."
O que disse Vítor Bruno no intervalo?
"Ele confia e sabe os jogadores que tem no plantel. Ele sabe que podíamos fazer melhor, esses três golos que sofremos não o podíamos ter sofrido, mas acabou por acontecer. Mas demos a volta por cima, estamos de parabéns."
Dois golos seus são um bom presságio?
"Sim, espero que sim, a equipa toda merece e vamos esperar que aconteça tudo de bom."
As declarações de Vítor Bruno à Sport TV no final do Sporting-FC Porto (3-4), após a conquista da Supertaça.
"Pela forma como o jogo se desenrolou, para ser honesto, vi o caso muito mal parado. Os primeiros 8-10 minutos estivemos bem, a condicionar a forma de jogar do Sporting, temos uma oportunidade do Danny. Mas depois sofremos o 1 e o 2-0 e senti que a equipa estivesse à deriva. Talvez faltou alguma ajuda da minha parte de fora, a acalmá-los e a ajudá-los. Fazem o 3-0 e penso que quando fazemos o 3-1 ajudou. O intervalo ajudou a alavancar aquilo que é muito nossa. A entrada na segunda parte é muito forte. Deu uma mensagem muito forte ao treinador para contar com toda a gente. Prolongamento foi sofrer, fazer o 4-3 logo a abrir, com alguma felicidade, temos de assumir, e depois agarrámo-nos à massa. Foi na base do sacrifício e do estoicismo. No final conseguimos levar aquilo que queríamos para o Dragão."
Alterações na segunda parte
"Hoje deu certo, agora é dias em que não vai correr bem. É a vida de treinador. Há dias que corre assim. Ninguém é genial. Haverão certamente dias em que me vão crucificar pelas alterações que vou fazer. O resultado acaba por culminar naquilo que foi o desenlace final. O Sporting é um rival fortíssimo, temos um longo caminho pela frente ainda. Temos muito compromisso e isso não pode nos faltar."
Discurso ao intervalo, onde deu como exemplo a final da Champions de 2005, entre Liverpool e Milan (3-3)
"Eles [os jogadores] falam muito, não podem dizer tanto, têm de se reservar mais e ser resguardados. Veio-me à memória porque foi uma final que assisti e que me marcou muito. E foi um desafio. Não podíamos ter receio. Fazendo o 3-2 o jogo podia abrir novamente e depois, com todo o motor que vem de fora, podíamos alavancar para algo épico. E foi assim que aconteceu."
A quem dedica o primeiro troféu como treinador principal?
"Houve muitas coisas que me magoaram e que me doeram. Para mim é um capítulo encerrado. Os jogadores têm sido fantásticos. Acredito que hoje tivesse ficado alguma dúvida nos adeptos com o 3-0. É nesse momento que vamos buscar e agarrar aquilo que temos dentro de nós. Não é por estar neste cargo que sou diferente daquele que era. Ninguém me deu uma coroa. Neste clube temos de acreditar que aquilo que é impossível é possível", terminou.
Iván Jaime à RTP: "Golo soube a muitas emoções, é o primeiro da época, quero dedicar à minha famílias a todas as pessoas que estiveram comigo, sobretudo à minha mãe e ao meu pai. Eles sabem o que sofri na época passada, obrigado também a quem me quis prejudicar porque hoje sou a pessoa que sou também à custa disso. São coisas do futebol, não quero falar mais sobre isso, apenas sou o que sou por causa disso e espero que este seja o primeiro de muitos títulos. O meu golo aconteceu... quando recebi a bola só pensei em rematar e correu bem."
Rúben Amorim apareceu naturalmente cabisbaixo na zona de entrevistas rápidas. No final do Sporting-FC Porto (3-4 a.p.), que culminou com a conquista da Supertaça por parte dos dragões, o técnico da turma de Alvalade sublinhou que a equipa devia ter conseguido segurar a vantagem.
"Como se explica? É perder o controlo do jogo. O jogo estava mais perto do 4-1 do que o FC Porto fazer o golo. Num lançamento, dois golos seguidos... a parte psicológica mudou. Num golo de ressalto fez o quarto golo. É difícil explicar. O golo do Galeno foi o que teve mais impacto. Abriu mais o jogo", começou por dizer Rúben Amorim, à RTP3, questionado depois se a equipa necessita de mais trabalho. "Não posso dizer isso. Nós tivemos mais oportunidades, espaços... sofremos golos, um lançamento, um ressalto. Temos de trabalhar em todos os aspetos. Perdemos um título, mas vamos atrás dos outros. É difícil estar a ganhar 3-0 e perder 4-3 e não ser justo. O FC Porto conseguiu dar a volta. Deviamos ter vencido. Tivemos sempre o controlo. O futebol é assim."
Vítor Bruno assumiu que a vitória do FC Porto na Supertaça será muito importante para o crescimento da equipa, sublinhando que o 3-1 foi determinante para os jogadores continuarem a acreditar no triunfo.
"O nosso golo, o 3-1, é muito importante no jogo porque fez a equipa continuar a acreditar. Vitória importante? Claro que sim, é um jogo insular. Estamos a falar de um adversário que nos criou muitos problemas, que está muito unificado. Ainda temos de olhar para dentro. Os jogadores acreditaram, foram bravos. A nossa segunda parte é muito forte, coincide com o 3-2 e com o 3-3. Quem entrou foi como munições", disse o técnico dos dragões, em declarações no final da partida, à Sport TV.
André Villas-Boas, presidente do FC Porto, desceu ao relvado para celebrar com a equipa após a conquista da Supertaça e, apesar de não querer prestar declarações, acabou por deixar uma mensagem: "A Supertaça é sempre especial e que seja o arranque de uma grande era de títulos para o FC Porto", disse o líder máximo dos dragões.
Guardámos para o final.#Supertaça pic.twitter.com/4CMCgKVpPT
Trincão estava desolado no final do Sporting-FC Porto, duelo da Supertaça que os dragões venceram por 4-3 depois de terem estado a perder por 3-0.
"Não há muito a explicar. No início da 2ª parte, perdemos algumas bolas, o FC Porto entrou melhor, sofremos dois golos, o FC Porto ficou por cima e isso pesou muito, sofrer aqueles dois golos. Faltou-nos um pouco de calma, como tivemos quando estivemos a ganhar por 3-0, trocar bem a bola, faltou-nos isso", começou por dizer o extremo português, que hoje alinhou de início: "Custa-nos bastante, não merecíamos isto, os nossos adeptos também não, mas temos de reagir e voltar mais fortes no próximo jogo", terminou, em declarações à Sport TV.
O FC Porto leva a melhor sobre o Sporting, por 4-3, numa reviravolta épica, isto num jogo de loucos com os leões a entrarem melhor, mas os dragões a reagirem na etapa complementar. Já no prolongamento o golo de Iván Jaime ditou o triunfo para o FC Porto, naquele que foi o primeiro título da era de André Villas-Boas e com Vítor Bruno como treinador.
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