O 1.º Dezembro foi obrigado a receber o Benfica fora do seu estádio por causa da lei do combate à violência nos espetáculos desportivos. O diploma, que é de 2009, estabelece os termos em que um evento deve ser classificado de "risco elevado", o que implica que sejam respeitadas uma série de exigências. Além disso, o Campo Conde de Sucena, casa do 1.º Dezembro, não tinha condições para a transmissão televisiva da partida referente à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, algo que já foi possível no Estoril.
Para ser classificado de "risco elevado", conforme se pode ler no artigo 12 da Lei 39/2009, basta que "o número de espetadores previstos perfaça 80 % da lotação do recinto desportivo" ou que "o número provável de adeptos da equipa visitante perfaça 20 % da lotação do recinto desportivo". Algo que, olhando para os 1.000 lugares do Campo Conde de Sucena, iria acontecer.
Dessa forma, o 1.º Dezembro seria obrigado a numerar todos os lugares do seu estádio, fazer a "separação física dos adeptos", controlar "a venda de títulos de ingresso, com recurso a meios mecânicos, eletrónicos ou eletromecânicos" (isto é, ter torniquetes), entre outras alterações.
Além disso, e como a receita da transmissão televisiva acaba por ser significativa para um clube do Campeonato Portugal Prio, o emblema de Sintra optou por alugar o Estádio António Coimbra da Mota, passando ao clube da Linha todas as obrigações referentes à organização do jogo.
Há 13 anos, quando defrontou o Sporting na Taça de Portugal, o 1.º Dezembro jogou em casa. Mas essa partida não foi transmitida em direto na TV e a lei de combate à violência nos espetáculos desportivos ainda não estava em vigor.
Na época passada, aconteceu a mesma situação com o Vilafranquense. Depois de ter sido sorteado para jogar com o Sporting, o clube de Vila Franca de Xira mudou o local do jogo para o Estoril. No sábado, as acreditações de jornalistas ainda tinha marcas desse encontro: podia ler-se "esta credencial é propriedade da UD Vilafranquense".
A mudança do palco do jogo gerou algumas críticas, até porque o Benfica cedeu a sua parte da receita ao 1.º Dezembro. Augusto Inácio, no programa 'Play-off', foi um dos questionou essa mudança.
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