Clube de Sintra vai receber os dragões na 3.ª ronda da Taça de Portugal
O presidente do Sintrense congratulou-se esta quarta-feira com a receção ao FC Porto na terceira eliminatória de Taça de Portugal de futebol, admitindo que o jogo decorra fora do estádio do clube do Campeonato de Portugal se for à noite.
"Nunca tínhamos tido a sorte de apanhar um 'grande' na Taça de Portugal. Não sabemos exatamente as condições necessárias para o efeito. Temos uma bancada razoável e relvado natural. Não sei se há uma lotação mínima obrigatória para poder decorrer em Sintra. Gostaríamos que sim, mas vamos ver", apontou à agência Lusa José Sequeira.
O FC Porto visitará o Sintrense, do quarto escalão nacional, no fim de semana de 17 de outubro, presumivelmente no Estádio do Sport União Sintrense, em Sintra, que tem capacidade para acolher 2.500 espetadores, embora o dirigente desconfie que não haja iluminação artificial suficiente, caso o jogo seja alvo de transmissão televisiva noturna.
"Se for de dia, o Sintrense tem relvado e instalações em condições e eu acredito que se jogue em Sintra. Se for à noite, admito que não possa ser possível. Iluminação reforçada de forma propositada? É uma situação que ainda tem de ser analisada", vincou o líder do nono colocado da Série E do quarto escalão nacional, com dois pontos em duas rondas.
Os 18 clubes da I Liga vão estrear-se nesta fase da Taça de Portugal, jogando no terreno dos clubes das divisões inferiores por força do regulamento da prova, proporcionando ao centenário Sintrense, que nunca participou na I Liga, um dos encontros mais mediáticos da sua história na 'prova rainha', na qual alcançou os 'oitavos' em 1969/70 e 1971/72.
"Como é evidente, um clube a este nível fica sempre muito satisfeito com a possibilidade de jogar contra um 'grande' do futebol português e o Sintrense não é exceção. Estamos muito satisfeitos com o sorteio. De forma realista, sabemos que dificilmente será possível vencer, mas vamos tentar dignificar o clube o melhor possível", observou José Sequeira.
Os sintrenses afastaram Glória do Ribatejo (4-0), dos distritais, e Macedo de Cavaleiros, do Campeonato de Portugal (7-6 no desempate por grandes penalidades, após 1-1 no prolongamento), antes de encontrarem pela segunda vez um dos três clubes nacionais mais titulados, após terem 'caído' frente ao Sporting (3-0) na 'prova rainha' em 1971/72.
"Como é habitual dizer, a Taça é a festa do futebol e queremos partilhar essa alegria e essa oportunidade de defrontar um 'grande'. Mesmo que não tivesse havido a pandemia, [a receita] era uma grande ajuda para a própria época. Com o que se passou no último ano e meio, seguramente vai ser um bom auxílio para suportar despesas", concluiu.
O sorteio, realizado à porta fechada, na sede da Federação Portuguesa de Futebol, em Oeiras, integrou 64 clubes, três dos quais dos campeonatos distritais, com o regulamento a impedir embates entre equipas da I Liga na terceira eliminatória da Taça de Portugal.
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