Zicky Té e a pressão no Europeu: «Houve vezes em que entrei 30 segundos e já não tinha ar nos pulmões»

• Foto: FPF

A conquista do Euro’2022 de futsal foi um enorme feito na vida de Zicky Té. Após o final da partida com a Rússia, o pivô não esqueceu quem o ajudou a chegar ao topo: "Não nos vergamos perante ninguém. A nossa mentalidade é muito forte, inclusive eu que estive a trabalhar com um mental coach [Mário Miguel]", afirmou. Esta semana, em entrevista ao 'Jornal Sporting', o jogador voltou a sublinhar a importância do mental coach.

"Em relação à pressão, posso dizer que em todos os jogos do Europeu sentia que não tinha água na boca. Bebia água e ficava com mais sede. Houve vezes em que entrei 30 segundos e já não tinha ar nos pulmões, estava morto. Isso se calhar era mais pressão e ansiedade do que outra coisa, porque depois à medida que o jogo vai avançando vais-te soltando. Acredito que o facto de trabalhar com um mental coach foi a chave num momento crucial da época em que ou jogava e afirmava-me ou jogava e como era miúdo pensava que ia ter mais oportunidades, só que o comboio não passa muitas vezes. O trabalho com o mental coach consiste num acreditar muito grande de ambas as partes: eu acreditar no trabalho que desenvolvemos e ele acreditar em mim. Ainda hoje trocámos mensagens e só lhe posso dizer obrigado. Sinto que mentalmente estou muito melhor preparado para as coisas que vou enfrentando. A mente nestes momentos conta muito porque todos aqui são bons jogadores", afirmou.

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Record chegou à fala com Mário Miguel no reencontro entre o mental coach e o jogador do Sporting e Zicky. 

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Por Record
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