As declarações de Luís Conceição, selecionador nacional de futsal feminino, após a goleada por 6-0 de Portugal sobre a Hungria na meia-final do Europeu da categoria, disputado no Pavilhão Multiusos de Gondomar. "Disse que era um passo de cada vez e para dar um passo à frente tínhamos de passar a Hungria. Temos de valorizar a vitória, que é sempre difícil contra adversários que defendem muito baixo e, por vezes, abdicam de jogar e colocam muita bola direta na frente. Já sabíamos que iríamos ter muita bola", começou por dizer, no final do encontro.
E prosseguiu: "O adversário deu-nos bola para nos podermos organizar e construímos muitas situações de finalização. Foi o que se passou. Fomos marcando golos, acreditando e melhorando mais um pouco. Libertámo-nos um pouco depois de um início com alguma ansiedade. Fizemos coisas bastante positivas e é o terceiro jogo consecutivo em que não sofremos golos. Tinha dito que é importante não oferecer nada ao adversário e assim o fizemos."
"Portugal cada vez é mais forte. Quando as outras equipas nos defrontam têm por hábito defender mais baixo. Vamos ter cada vez mais bola e temos de nos preparar para este tipo de dificuldades. Por isso, temos trabalhado muito o ataque organizado. Voltámos a fazer golos de bola parada. Depois, é irmos tendo paciência para alcançar os golos."
Final ibérica
"Era aquilo que todos desejávamos e, se calhar, estávamos à espera. Este jogo [com a Hungria] já fechou e nada tem a ver com o que se vai passar no domingo. Serão jogos completamente diferentes, com outro tipo de exigência e comportamentos. Haverá uma abordagem diferente em termos de intensidade e de pensar a partida e esperamos que seja uma boa 'joga', como costumamos dizer. Isso é que é importante."
Peso da final perdida em 2019
"Do passado vivem os museus. Claro que identificámos onde é que errámos e tivemos este tempo todo para corrigir e melhorar. A final vai ser outra vez em Portugal, no mesmo espaço e frente ao mesmo adversário. Estamos com esse pensamento, mas na vida perdemos, ganhamos e no dia seguinte já estamos com outras exigências. Temos de nos preparar para isto, porque o desporto é mesmo assim. Defrontámo-nos tantas vezes e conhecemo-nos tão bem que as jogadoras praticamente não variam muito entre convocatórias. Quando se chega a estes jogos, importante é a nossa atitude competitiva e mental. Isso é que vai fazer a diferença. É uma final e com o pavilhão cheio. Quem competir bem, conseguir-se manter focado e estiver melhor preparado mentalmente para as dificuldades vai ter maiores probabilidade de vencer", terminou.
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