Pela terceira vez consecutiva, Portugal vai precisar do playoff para atingir os grandes palcos do futebol internacional. Foi assim na caminhada para o Mundial’2010 (com Carlos Queiroz), para o Euro’2012 (com Paulo Bento, entrando com a carruagem em andamento) e agora para o Mundial’2014.
Isto apesar de a Seleção ter ainda uma ténue hipótese de vencer o grupo: se a Rússia perder no Azerbaijão por um golo de diferença (não é crível mas é possível), basta a Portugal vencer por seis golos de vantagem, um resultado dentro da normalidade dos últimos confrontos entre as duas seleções – foi precisamente esse o desfecho da última receção aos luxemburgueses em jogos oficiais, no apuramento para o Mundial’2006.
Sendo verdade que a Seleção Nacional não falha a fase final de uma grande competição desde o Euro’2000, convém não omitir que nas sete qualificações conseguidas só por duas vezes carimbou o passaporte em primeiro lugar – para o Mundial’2002 (António Oliveira) e Mundial’2006 (Luiz Felipe Scolari). E o resultado de ontem constitui nova desilusão nos jogos em casa, depois do empate com a Irlanda do Norte, também por 1-1.
Improbabilidades
Sendo certo que a Rússia tem um pé praticamente no Brasil – Bélgica, Suíça, Alemanha e Colômbia foram as seleções que ontem carimbaram o passaporte –, há mais três grupos ainda sem vencedor definido. Pior está a questão do playoff, pois a Suécia é o único país que, matematicamente, já está segura nessa fase. Croácia e Portugal estão praticamente certos, pois só uma conjugação improvável de resultados o poderá impedir na terça-feira. Em causa está o facto de poderem ser ainda o pior dos segundos classificados, o único a ficar pelo caminho.
No caso da Seleção Nacional, esta precisaria de ser derrotada pelo Luxemburgo e que a Irlanda do Norte ganhasse em Israel, sem esquecer o triunfo da Rússia no Azerbaijão. Assim, Portugal somaria apenas 12 pontos no ranking dos 2.ºs classificados – os resultados com o último posicionado do grupo não contam nesta contabilidade – e, esse facto, conjugado com outros ainda mais improváveis, como uma goleada da Arménia em Itália ou uma derrota da Dinamarca com Malta na última jornada, poderia afastar-nos.
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