José Mourinho emociona-se a receber prémio carreira e rompe protocolo para falar de... Rosa Mota
Special One galardoado na Thinking Football Summit

José Mourinho foi galardoado, este sábado, com prémio carreira Thinking Football Summit, no Porto, mais concretamente no Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota. E foi precisamente para a antiga campeã olímpica que o Special One dirigiu, emocionado, as primeiras palavras.
Prémio: "Vou romper um pouco com o protocolo. A primeira coisa que eu pensei hoje, quando aqui cheguei, apesar de saber que de um Thinking Football se trata, foi a Rosa Mota. Estamos a falar de portugueses como eu, o Jorge, o Paulo e tantos outros, tivemos a honra de fazer qualquer coisa pelo nosso país, foi a Rosa que me trouxe a emoção quando aqui cheguei hoje e como não a vejo há imensos anos, não quero que ela se esqueça de que, principalmente a minha geração de portugueses, a honra que sinto por isto é inferior à honra por estar na casa da Rosa Mota. Depois, obviamente quero agradecer à Liga na pessoa do presidente Pedro Proença, que acho que a primeira vez que me viu, ele expulsou-me. Acho. E na última vez que me viu, foi num Chelsea-Paris Saint-Germain, que nós passamos, penso que às meias finais da Champions… O tempo passa, a consideração aumenta e sabe que pode contar comigo no seu trabalho de elevar a Liga Portugal. Ao Paulinho (Futre) e ao Jorginho (Mendes), não se riam porque eles chamam-me Zezinho, é uma honra estar aqui com eles, até se posso romper com o protocolo, venham cá os dois. E o Paulinho, o Jorginho e o Zezinho acima de tudo são grandes amigos, que percorreram um caminho que já é longo, mas que vai seguramente continuar. Não sou um especialista em cerimónias destas…".
Feitos por Portugal: "Eu acho que se enquadra bem na introdução. Aquela historia do Special One na primeira conferência em Inglaterra, vem um bocadinho na direção daquilo que era e daquilo que é. Tinha sido campeão europeu dois dias antes e dois dias antes, nos dias de hoje, com tão pouco as pessoas são tão grandes e, naquele momento, ser campeão europeu com uma equipa portuguesa, que começou uma final europeia com nove jogadores portugueses, que é uma coisa que se acontecesse em qualquer outro país seria uma coisa gigantesca, eu numa conferência, dois dias depois de uma final de uma Champions sou confrontado com dúvidas sobre se eu poderia fazer bem ou poderia fazer mal, hoje já não se põe, alguém desbravou caminho a esse nível. Se eu pude ajudar a desbravar caminho para que hoje se possa chegar a campeonatos dos mais importantes da Europa, se possa chegar tendo conseguido nada ou tão pouco, eu fico contente. Agora também sou honesto, eu não fiz a pensar em ninguém, fiz a pensar em mim próprio."
Sobre Paulo Futre e o Jorge Mendes, ambos galardoados, respetivamente, com o Prémio de Melhor Jogador e Melhor Empresário: "Quero dizer o que eles sabem. Eu conheci o Paulinho quando ela era o grande Futre e eu era um jovem treinador, assistente, disposto a trabalhar 24 horas por dia para conseguir chegar onde pensava que podia chegar. Naquele dia em que o conheci percebi que paralelamente ao jogador que ele era havia um coração ainda maior do que o jogador. A partir daí Paulinho, Zezinho e assim vamos morrer os dois. O Jorge (Mendes) é um companheiro de viagem, no meu caso é companheiro de viagem, não preciso dizer o agente que ele é. No futebol há muita subjectividade, mas também há coisas objectivas e as coisas objectivas são o que tem feito pelo futebol português, pelos clubes portugueses, pelos jogadores portugueses e pela conta bancária dele."
Por Record
Prémio: "Vou romper um pouco com o protocolo. A primeira coisa que eu pensei hoje, quando aqui cheguei, apesar de saber que de um Thinking Football se trata, foi a Rosa Mota. Estamos a falar de portugueses como eu, o Jorge, o Paulo e tantos outros, tivemos a honra de fazer qualquer coisa pelo nosso país, foi a Rosa que me trouxe a emoção quando aqui cheguei hoje e como não a vejo há imensos anos, não quero que ela se esqueça de que, principalmente a minha geração de portugueses, a honra que sinto por isto é inferior à honra por estar na casa da Rosa Mota. Depois, obviamente quero agradecer à Liga na pessoa do presidente Pedro Proença, que acho que a primeira vez que me viu, ele expulsou-me. Acho. E na última vez que me viu, foi num Chelsea-Paris Saint-Germain, que nós passamos, penso que às meias finais da Champions… O tempo passa, a consideração aumenta e sabe que pode contar comigo no seu trabalho de elevar a Liga Portugal. Ao Paulinho (Futre) e ao Jorginho (Mendes), não se riam porque eles chamam-me Zezinho, é uma honra estar aqui com eles, até se posso romper com o protocolo, venham cá os dois. E o Paulinho, o Jorginho e o Zezinho acima de tudo são grandes amigos, que percorreram um caminho que já é longo, mas que vai seguramente continuar. Não sou um especialista em cerimónias destas…".
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Sobre Paulo Futre e o Jorge Mendes, ambos galardoados, respetivamente, com o Prémio de Melhor Jogador e Melhor Empresário: "Quero dizer o que eles sabem. Eu conheci o Paulinho quando ela era o grande Futre e eu era um jovem treinador, assistente, disposto a trabalhar 24 horas por dia para conseguir chegar onde pensava que podia chegar. Naquele dia em que o conheci percebi que paralelamente ao jogador que ele era havia um coração ainda maior do que o jogador. A partir daí Paulinho, Zezinho e assim vamos morrer os dois. O Jorge (Mendes) é um companheiro de viagem, no meu caso é companheiro de viagem, não preciso dizer o agente que ele é. No futebol há muita subjectividade, mas também há coisas objectivas e as coisas objectivas são o que tem feito pelo futebol português, pelos clubes portugueses, pelos jogadores portugueses e pela conta bancária dele."
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