Foi como assistir a uma substituição ao minuto 70, quando já ninguém acreditava. Os adeptos suados, a dançar com os braços colados ao corpo, viram chegar as equipas da Old Spice – altamente treinadas e armadas com sprays –, prontas para refrescar a noite, restaurar a confiança e dar assistência para um final de jogo digno de prolongamento.

Equipados como verdadeiros cheerleaders da frescura, os membros das Spice Squads entraram em campo pelas ruas de Alfama, Bica e Mouraria, a distribuir borrifadelas certeiras. Resultado? Adeus, mau cheiro – e, de repente, homens tímidos transformaram-se em craques da dança, a dar espetáculo no meio da multidão com o peito feito, braços ao alto e um aroma tão bom que nem o árbitro resistia a levantar… um cartão perfumado.

A grande dúvida tática da noite era só uma: jogas como Captain ou como Epic Legend? Dois estilos, dois aromas, duas formas de marcar pontos com o público – mas sempre com a mesma garantia: 24 horas/7 dias da semana de máxima frescura!

O Captain é, claro, o capitão da equipa. Inteligente, líder nato, com visão de jogo, corajoso e um aroma a mar que impõe respeito. Fresco, cítrico e com aquele toque picante que grita “eu mando nisto”. Um verdadeiro comandante, pronto a atravessar multidões como se fossem defesas em linha. Bastaram umas borrifadelas e Lisboa encheu-se de jovens marinheiros, braços ao alto, prontos para conquistar cada bailarico como se fosse uma final do Mundial.

Já o Epic Legend é o número 10 da equipa – confiante, astuto e com um estilo que parece saído de outra era. Um verdadeiro guerreiro da noite, com discurso digno de gladiador: “Vim, vi… e dancei até ao fim.” O seu aroma? Doce, fresco, com toques de baunilha e uma elegância à moda antiga que não passa despercebida. Com Epic Legend, cada movimento tem propósito, cada passo é poesia em campo. Depois da passagem das Spice Squads, Lisboa encheu-se de heróis modernos, perfumados como lendas, prontos para conquistar corações, palcos improvisados… e talvez uma ou outra desgarrada.

Entre danças, brindes e petiscos, a cidade ficou dividida: há quem defenda o cheiro a sardinha como se fosse um clube de coração. Mas este ano, até os mais fiéis admitiram: o aroma de Old Spice foi o verdadeiro MVP da noite.

No apito final, a pergunta manteve-se no ar: preferes cheirar a sardinha… ou a Old Spice? A resposta? Fácil: sardinha com Old Spice. Porque uma boa exibição pede um bom desodorizante. E Lisboa, meus amigos, cheirou… a vitória.