A Comissão Nacional de Direitos Humanos da Indonésia anunciou esta quarta-feira que existem indícios de abusos das forças policiais na tragédia que causou mais de 130 mortos e centenas de feridos num estádio de futebol, em Malang.
Em conferência de imprensa, um responsável da comissão referiu que o gás lacrimogéneo lançado para tentar conter as centenas de adeptos foi uma das principais causas da morte de 132 pessoas.
"A queda de muitas vítimas foi provocada pelo lançamento de gás lacrimogéneo, sobretudo na zona das bancadas", afirmou Choirul Anam, indicando que o relatório final da comissão será entregue na próxima semana.
O uso de gás lacrimogéneo, proibido pela FIFA, é uma das principais violações a ser investigadas, pois causou a debandada de pessoas num estádio sem as vias de escoamento adequadas, no desafio entre o Arema, que jogava em casa, e o Persebaya Surabaia, na cidade de Malang, na ilha de Java, disputado em 1 de outubro.
O triunfo dos forasteiros, por 3-2, resultou no desagrado dos locais e consequente invasão de campo em confronto com as autoridades, que responderam com o uso de cassetetes e gás lacrimogéneo, na base da catástrofe num desafio que não contava com adeptos da equipa visitante, situação acordada entre os oponentes, para evitar confrontos.
Segundo a polícia de Malang, muitas vítimas morreram por asfixia e fraturas ao tentarem fugir por algumas portas de cerca de um metro e meio, insuficiência que provocou grande aglomeração de pessoas e fatal para muitos adeptos.
As falhas de segurança no estádio, apontadas em 2020 e que ainda não foram resolvidas, também são um dos motivos para explicar a mortandade.
Na semana passada, o presidente da Indonésia, pressionado interna e externamente pelas imagens da tragédia que deram a volta ao mundo, ordenou uma "auditoria exaustiva" a todos os estádios do país com o objetivo de melhorar a segurança nesses recintos.
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