Depois de seis épocas e meia ao serviço do Sevilha Daniel Carriço vai representar os chineses do Wuhan Zall, emblema sediado precisamente na cidade onde foi detetado, em dezembro, o primeiro caso de coronavírus.
A nova equipa do defesa português tem estado concentrada em Espanha desde janeiro e viaja para a Ásia este sábado, mas Carriço não está preocupado."A China hoje em dia é mais segura que a Europa. O problema agora está aqui na Europa e lá foi praticamente erradicado", assumiu Carriço em declarações ao portal 'tuttomercatoweb'.
"Estivemos a treinar em Marbella à espera que o alarme do coronavírus desaparecesse totalmente em Wuhan antes de voltarmos tranquilamente e retomarmos a rotina de forma progressiva. Na China a situação atual é certamente menos preocupante do que no resto do mundo", explicou o jogador de 31 anos.
Reticente na hora de assinar
"No início hesitei um pouco, não posso negar. Quando o mercado de inverno arrancou não se sabia bem o que era o Covid-19, apenas que havia um novo vírus na china. Informei-me durante vários dias, o clube tranquilizou-me e garantiu que não voltávamos a Wuhan até que o estado de emergência acabasse. É verdade que o problema agora se alastrou a todo o mundo, mas na China as coisas estão muito melhores. Em Wuhan há cada vez menos pacientes e poucos novos casos".
Opinião sobre jogos cancelados
"É essencial travar a propagação do vírus e suspender jogos é a melhor solução tendo em conta o número de pessoas que vão aos estádios. Jogos à porta fechada ajudam mas parar tudo é ainda mais eficaz, porque a saúde pública deve vir antes do futebol e de qualquer outra coisa".