Paolo Guerrero pediu um chá de limão e acusou cocaína: ex-funcionários de hotel contam tudo

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Bebida terá sido preparada num recepiente que tinha sido usado para fazer um "mate de coca"

Afinal Paolo Guerrero não consumiu cocaína propositadamente. Empregados do 'Swissotel', a unidade hoteleira onde esteve instalada a seleção do Peru, em Lima, revelaram que o jogador não foi responsável pelo consumo de um mate (bebida sul-americana) contaminado com aquela substância, que redundou num controlo antidoping positivo e uma suspensão de 14 meses.

No programa 'Domingo al Día', da 'América Televisión' foram entrevistados cinco antigos funcionários do hotel, que confirmaram irregularidades aquando da estadia da seleção do país naquele hotel, em outubro de 2017.

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Guerrero, ex-jogador de Bayern Munique e Hamburgo, agora no Internacional, no Brasil, "estava com febre e pediu um chá de limão", segundo contou Anthony Obando. E a contaminação aconteceu, de acordo com o ex-funcionário, porque o chá foi preparado num recipiente onde se serviam os "mates de coca".

Esta versão foi corroborada por George Zúñiga, que disse ter sido ele quem preparou no chá no tal recipiente. Estes depoimentos sustentam a defesa de Guerrero, que fala numa "contaminação cruzada.

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Os entrevistados adiantaram que se mantiveram em silêncio com medo de represálias. "Por uma informação como esta a minha vida pode correr perigo. Se algo me acontecer, a culpa é do Swissotel", contou Jordy Alemany, ex-reponsável pela área de alimentos e bebidas daquela unidade hoteleira.

As autoridades do Peru já anunciaram a intenção de abrir uma nova investigação.

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