Redução dos salários dos futebolistas pode ser realidade já na próxima semana

• Foto: EPA

O novo coronavírus abanou estruturalmente o futebol e há muita coisa que pode mudar a partir de 2020. Segundo o jornal 'Marca', a FIFA reuniu-se em vídeochamada com os representantes dos clubes (ECA) e dos jogadores (FIFPro) para estudar que mudanças operar no desporto-rei de forma a que este continue a ser sustentável no Mundo inteiro. A medida com mais peso deverá passar pela redução do salário dos futebolistas. Mas a proposta que pode ser efetiva já na próxima semana não engloba todos os atletas.

A FIFA equaciona baixar o ordenado apenas dos jogadores que auferem vários milhões de euros por ano, uma descida que nunca seria linear. Ou seja, aqueles que menos ganham não sofreriam cortes. Em Inglaterra, a Premier League tem esta hipótese em cima da mesa o que poderia levar a uma redução total de 50 por cento dos salários auferidos.

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Outra das medidas equacionadas é a criação de um fundo de várias centenas de milhões de euros que ajudaria, no futuro, clubes e jogadores para situações desta estirpe. Nesse fundo, todos os atuais agentes do desporto-rei teriam de contribuir.

Além disso, a organização liderada por Gianni Infantino quer que os contratos que findam no próximo dia 30 de junho se prorroguem até ao verdadeiro término da temporada. Nesta conjuntura, seria possível que um jogador tivesse contrato assinado com outra equipa e ainda a jogar pela sua formação anterior, situação que a FIFA pretende que não seja possível de acontecer sendo que a prioridade é terminar as provas nacionais. E tudo sem colocar em risco a saúde dos atletas e demais pessoas que são integradas no fenómeno futebol. 

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Por último, a FIFA quer castigar quem se aproveite do momento vulnerável que o futebol e o Mundo atravessam: seja a despedir de forma unilateral, jogadores que se aproveitam para deixar o país onde jogam sem motivo aparente, jogadores que não informam que trabalho estão a realizar, clubes que não têm cuidado com a saúde dos jogadores, entre outros motivos.

Por Flávio Miguel Silva
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