Maccabi Haifa reage aos incidentes na Luz: «Aguardamos uma resposta do Benfica e da UEFA»

• Foto: Reuters

O Maccabi Haifa reagiu, através de um comunicado assinado pelo CEO do clube, Itzik Ovadia, aos incidentes que ocorreram com os seus adeptos na última terça-feira à entrada do estádio da Luz, antes do encontro com o Benfica para a primeira jornada do Grupo H da Liga dos Campeões.

Na nota publicada no site oficial, o emblema israelita revela ter recebido queixas por parte dos adeptos ainda em Portugal, quando os adeptos ainda se encontravam a passar pelo perímetro de segurança antes da entrada no recinto das águias, tendo agido de forma célere juntamente com representantes da polícia israelita, uma empresa de segurança privada contratada pelo clube em Lisboa e um observador da UEFA para que a entrada dos seus adeptos continuasse sem mais queixas.

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"Não podemos ignorar as queixas dos nossos adeptos que alegam uma revista corporal incomum e que segundo eles ocorreu à entrada da bancada referente aos adeptos visitantes. O posto de controle no estádio incluiu uma revista corporal completa, uma ação que decorreu de forma inaceitável de acordo com todos os padrões aceites. Segundo as provas que nos foram chegando, esta revisão durante a verificação dos seguranças incluiu uma invasão pessoal às partes íntimas dos nossos adeptos, incluindo genitais, atos muito ofensivos para os nossos adeptos", começou por dizer Itzik Ovadia, continuando: "Concordamos que, para lá do desejo de que os fãs não entrem nos estádios com objetos proibidos, deverá existir o respeito entre os homens, para com a humanidade e os padrões aceites para tais eventos desportivos. Aguardamos uma resposta."

Leia o comunicado na íntegra:

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"Durante os últimos dois dias, o Maccabi Haifa recolheu testemunhos de adeptos, na sequência de reclamações sobre a revisão realizada antes [à entrada do estádio da Luz] do jogo de terça-feira em Lisboa. De acordo com as provas recolhidas, algumas dos revisores foram intrusivos e inadequados para uma verificação à entrada de um campo de futebol."

"Depois de recolher a informação, o CEO do clube decidiu enviar uma carta contundente à UEFA e à direção do Benfica de Lisboa para receber explicações sobre as muitas reclamações recebidas por parte dos adeptos. No documento, o CEO afirmou, entre outras coisas: 'Não podemos ignorar as queixas dos nossos adeptos que alegam uma revista corporal incomum e que segundo eles ocorreu à entrada da bancada referente aos adeptos visitantes. O posto de controle no estádio incluiu uma revista corporal completa, uma ação que decorreu de forma inaceitável de acordo com todos os padrões aceites. Segundo as provas que nos foram chegando, esta revisão durante a verificação dos seguranças incluiu uma invasão pessoal às partes íntimas dos nossos adeptos, incluindo genitais, atos muito ofensivos para os nossos adeptos.

"'Concordamos que, para lá do desejo de que os fãs não entrem nos estádios com objetos proibidos, deverá existir o respeito entre os homens, para com a humanidade e os padrões aceites para tais eventos desportivos. Aguardamos uma resposta'.

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"É importante salientar ainda que mesmo durante a entrada dos nossos adeptos no estádio que o staff do Maccabi Haifa em Portugal recebeu queixas por parte dos nossos adeptos, tendo contactado prontamente um observador da UEFA. Ao mesmo tempo, membros da empresa de segurança contratada pelo Maccabi Haifa em Lisboa, juntamente com os representantes da polícia israelita em Lisboa, trabalharam em conjunto para acelerar a entrada dos adeptos de forma a impedir a continuidade dos atos já descritos.

"O Maccabi Haifa está a aguardar agora uma resposta por parte do Benfica de Lisboa e da UEFA", pode ler-se.

Por Record
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