"A European Leagues congratula-se com o compromisso e esforço da UEFA para acolher nas suas decisões as maiores preocupações das ligas, ao abandonar o critério de acesso através do coeficiente (desempenho anterior) dos clubes e o alargamento do número de jogos da fase de grupos na nova Champions League para apenas dois, em vez dos quatro inicialmente propostos", lê-se em comunicado.
Estas ligas europeias "vão analisar os detalhes destas mudanças históricas da Liga dos Campeões, após quase três décadas com o mesmo modelo competitivo".
"As ligas vão focar-se principalmente na análise do impacto destas decisões na calendarização dos campeonatos nacionais e dos jogos da Liga dos Campeões, a partir de 2024", assinala-se no texto.
Os dirigentes da European Leagues defendem o debate e negociação para "uma melhor distribuição de receitas da Champions pós-2024", para "garantir a sustentabilidade no longo prazo de todos os clubes e jogadores profissionais" e manter "o sonho de todos os grupos de adeptos na Europa de ver o seu clube local atingir o sucesso desportivo".
Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral adjunto das Ligas Europeias, Alberto Colombo, reforçou o elogio, reiterando a necessidade de manter os campeonatos nacionais como o epicentro da modalidade.
"As ligas trabalharam bem com a UEFA para alcançar um equilíbrio sustentável entre o desenvolvimento das taças europeias e manter as ligas nacionais no centro do ecossistema do nosso desporto e um ponto focal de interesse para os adeptos. No entanto, a expansão do calendário de competições europeias é considerável, por isso teremos que trabalhar para melhorar o sistema de distribuição das receitas europeias, que crescerão, de forma a proteger o equilíbrio competitivo dos campeonatos nacionais, referiu Colombo.
Na terça-feira, a instância que regula o futebol continental aprovou o alargamento da 'Champions' de 32 para 36 equipas, num novo modelo de campeonato, em vez de fase de grupos, com um total de oito jogos para cada emblema, antes da fase a eliminar.
Após diversas consultas, o Comité Executivo da UEFA decidiu alterar de 10 para oito o número de jogos a disputar por cada equipa, quatro em casa e quatro fora, e alterou o critério para atribuição de duas das quatro novas vagas, retirando o acesso para os clubes com o coeficiente mais alto.
As quatro novas vagas vão para o terceiro classificado do país em quinto lugar no 'ranking', outra para um campeão nacional, ampliando o número de clubes apurados através do denominado 'Caminho dos Campeões', enquanto as duas restantes vão para as federações com melhor desempenho coletivo dos seus clubes na época anterior (número total de pontos obtidos dividido pelo número de clubes participantes).
Os oito melhores classificados na liga única vão ser apurados para a fase a eliminar da competição, enquanto os classificados entre os nono e 24.º lugares vão disputar um 'play-off' a duas mãos para apurar outras oito equipas.
FC Porto e Sporting têm a sua situação definida, numa altura em que 22 clubes já garantiram um lugar na fase de grupos
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