A eliminação da Liga dos Campeões diante do Real Madrid está a ser de difícil digestão para os futebolistas do Bayern Munique, devido aos erros cometidos pela equipa de arbitragem chefiada por Viktor Kassai,
os quais estiveram na origem do 4-2 final na segunda mão dos quartos-de-final, na noite de terça-feira. O problema é que a emoção pode meter alguns deles em problemas, como é o caso de Thomas Müller.
"Não realizámos uma exibição perfeita, mas fomos homens dentro de campo se olharem à forma como o jogo evoluiu", começou por dizer o avançado que entrou aos 75 minutos para o lugar de Xabi Alonso, referindo-se aos erros do árbitro húngaro e dos seus auxiliares:
"Se analisarem a forma como as coisas correram percebem que é extremamente difícil quando se joga 10 contra 14. O [lance do] 2-2 foi o pior, pois o árbitro assistente não tinha ninguém à sua frente que o impedisse de ver [Cristiano Ronaldo estava fora-de-jogo]. Aquilo matou a nossa equipa."
"Estávamos muito bem psicologicamente após termos ficado na frente por 2-1 [autogolo de Sergio Ramos aos 78 minutos] e ainda tínhamos 11 jogadores no campo. Foi então que os árbitros nos tiraram o 'vento das velas'", reforçou Müller, numa referência ao critério disciplinar de Kassai:
"Não podemos ir para casa a dizer simplesmente que coisas como esta acontecem, depois do que vimos aqui. O Arturo [Vidal] até poderia ter sido expuldo antes, mas nunca devido à situação pela qual lhe foi mostrado o segundo cartão amarelo [84 minutos]."
Por António Espanhol