José Mourinho: «Não gosto de celebrar na cara dos amigos. Xabi Alonso é um dos meus...»

Após garantir o apuramento para a final da Liga Europa, graças ao nulo em Leverkusen, treinador da Roma analisou o feito e falou do técnico contrário

Pela segunda temporada consecutiva, José Mourinho vai marcar presença numa final europeia - aquela que será a sexta da carreira do 'Special One'. Após o empate (0-0) frente ao Bayer Leverkusen, que serviu para garantir o apuramento para a final da competição no próximo dia 31, o treinador português da Roma deixou vários elogios aos seus jogadores, enaltecendo a importância dos detalhes em jogos desta envergadura e enviou ainda uma mensagem para todos os que sofreram em Itália com as cheias, especialmente na região de Emilia Romagna.

"Antes de mais, quero enviar uma mensagem para Emilia Romagna. É nos momentos de maior dificuldade que conseguimos encontrar o melhor de nós próprios. Este é um momento de grande festa em Roma, mas não nos podemos esquecer da tristeza do povo neste momento difícil. Nós, como grupo, não podemos evitar isso. Quanto à minha equipa, foram os pequenos detalhes. Se não tivéssemos o Smalling no banco, provavelmente não teríamos vencido este jogo. Perdemos o Spinazzola, depois o Celik, se não o tivéssemos naquele momento seria muito difícil. Isso para dizer que os pequenos detalhes fazem mesmo a diferença. Também podemos falar do Bove, que era o quinto elemento da defesa pela direita e aquela não é a posição dele. Os rapazes dão tudo. Este jogo é o resultado do nosso trabalho, das nossas experiências, sabedoria tática e do facto de nos sabermos manter nas partida. Somos uma equipa fantástica, não há nada que eu possa pedir mais aos adeptos da Roma. Para começar, merecem algo de especial já na segunda-feira", começou por dizer o técnico luso.

Duas finais europeias consecutivas
"A minha preocupação não é ficar na história da Roma, mas ajudar os miúdos a crescer, a fazer coisas importantes. Ajudar os adeptos da Roma que tanto me deram desde o primeiro dia. É uma alegria muito grande chegar a mais uma final."

Não correu esta noite para festejar... [em referência à celebração em Camp Nou em 2010]
"Mas a agilidade ainda está em dia, não é um problema. A experiência não conta, a pressão e a alegria continuam a ser as mesmas. É muito difícil para mim jogar contra os meus amigos, mas durante o jogo é algo que se esquece. Não gosto de celebrar na cara. Xabi Alonso é um dos meus [n.d.r.: treinou o atual técnico do Bayer quando este jogava no Real Madrid]."

Fiorentina na final da Liga Conferência e Sevilha é o adversário que se segue
"Três finais para o futebol italiano é um dado positivo. Sevilha e Juventus são duas equipas muito fortes, mas a minha preocupação não era escolher uma das duas mas sim chegar à final. Vai ser muito difícil para nós", terminou.

Por Record
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