Gianni Infantino: «Libertar os jogadores é uma questão de extrema urgência e importância»

Presidente da FIFA reagiu em comunicado à recusa da liga espanhola e inglesa em libertar os seus futebolistas para compromissos de seleções

• Foto: Reuters

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, reagiu em comunicado ao anúncio feito pela Premier League e pela La Liga, que recusam libertar os seus jogadores para as competições internacionais. Infantino começou por relembrar as dificuldades que todos enfrentaram com a pandemia da Covid-19 e fez o apelo para que esse esforço não tenha sido em vão.

"No passado, enfrentámos juntos questões globais e, no futuro, continuaremos a enfrentar. Libertar os jogadores para o próximo período internacional é uma questão de extrema urgência e importância. Agradeço o apoio e a colaboração dos diferentes grupos de interesse do futebol durante este período difícil", começou por referir.

Dirigindo-se diretamente às ligas espanhola e inglesa, o presidente da FIFA manifestou o seu descontentamento e pede para que se faça um esforço coletivo para que seja possível dispensar os jogadores.

"Gostava que todas as federações filiadas, todas as ligas e todos os clubes mostrassem solidariedade e fizessem o que é correto e justo para o futebol mundial. Muitos dos melhores jogadores do mundo competem na liga espanhola e na liga inglesa, e acreditamos que esses países também compartilham a responsabilidade de preservar e proteger a integridade desportiva das competições em todo o planeta", referiu.  

Gianni Infantino explicou ainda que comunicou diretamente com o primeiro ministro inglês, Boris Johnson, sugerindo uma estratégia para contornar a situação. "Em relação à questão dos períodos de quarentena que devem ser cumpridos pelos jogadores que regressam a Inglaterra de países da lista vermelha, entrei em contacto por escrito com o Primeiro-Ministro Boris Johnson para solicitar, em particular, que eles não sejam privados da oportunidade de representar os seus países em partidas de qualificação para o Mundial'2022, que é uma das maiores honras para um jogador de futebol profissional. Sugeri que o governo do Reino Unido adote uma estratégia semelhante ao aplicado nas rondas finais do Euro'2020 para os próximos períodos internacionais", concluiu.

Recorde-se que no caso da liga inglesa este bloqueio é referente aos países que se encontram na lista vermelha do Reino Unido. Já os motivos da liga espanhola seriam o aumento em dois dias, de 9 para 11, no período internacional na confederação da CONMEBOL.

Por Record
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