Técnico nacional anteviu duelo com a Escócia
Como vê a seleção escocesa?
"Tem dois jogadores que estão a jogar fora. Isso muda a mentalidade, quando vais para fora, quando tens de encontrar forma de estar forma. O futebol italiano vai levar o futebol escocês a outro nível. Obviamente há outros, como o Andrew Robertson também, alguns jogadores na Premier League. O número de jogadores que têm na Premier, diz bem do trabalho"
"Todas as seleções podem desenvolver-se quando têm o mesmo treinador, quando têm experiências. O problema é não partilhar o feeling do dia seguinte à vitória, criar um balneário... Quando vemos a equipa, é claro o que querem fazer. Steve Clarke conhece os jogadores. O jogo com a Espanha será sempre o destaque. Mostra bem o que foi feito. Esta equipa escocesa é muito competitiva, mas que trabalha com clarividência do que o Steve quer"
Erro de focar apenas em Cristiano Ronaldo?
"Estás a perguntar ao homem errado! Tem a ver com o coletivo, os miúdos. Mas é uma importante oportunidade para desenvolver os mais jovens com jogadores como Cristiano ou Pepe. Temos 10 milhões de pessoas e o número de grandes jogadores que temos fala por si só do trabalho que temos feito, do talento e da mentalidade. Tudo vem de exemplos como Cristiano e Pepe. Mas o futebol é um jogo coletivo e dos seus valores"
Que avaliação faz de Steve Clarke?
"Diria que é importante ver o que ele fez na seleção. Ter qualificado para o Europeu. É algo para acreditar. O futebol internacional não é fácil. A minha experiência diz-me que é importante continuar, acreditar num projeto, muito para lá do resultado emocional de uma grande torneio onde estavam os melhores da Europa. Steve Clarke tem muita experiência. É mais o que ele fez, mais do que o fez recentemente"
Escócia é o total oposto de Portugal e da Croácia...
"Os nossos jogadores conhecem a intensidade do futebol britânico. A Escócia tem isso. Muita intensidade, ataques rápidos, experiência. Conhecemos a diferença, mas a Escócia é objetiva, vertical, mas tem qualidade para manter a bola. Os dois últimos jogos mostram que quer ganhar. Perde os últimos jogos depois do minuto 90. É objetiva, tem jogadores de nível. É a primeira vez que há jogadores na Serie A, na Premier League... São de experiência e talento. Não é só uma equipa britânica, uma equipa física, mas uma equipa que tem muitas valências e o jogo será muito competitivo. Preparámos isso"
Como está António Silva?
"Está muito bem. Foi uma boa notícia ver a energia e força do grupo. Todos estão com uma frescura e energia. No António não vi fadiga, nem um problema. Entrou num período importante no jogo e fez um bom desempenho. Acreditamos totalmente no seu talento, mas na capacidade de utilizar esse período para melhorar e acho que está preparado"
Se o apuramento ficar feito rapidamente, pondera dar descanso a alguns habituais?
"Precisamos relembrar que no estágio de março usamos jogadores diferentes, porque faz parte da minha forma de trabalhar. O trabalho no treino e no jogo é importante, mas descansar também. Para impedir fadiga mental e física. Faz parte. Não para um jogador, mas para todos. Os minutos não são os mesmos. Pela minha experiência em seleções sei que é muito importante. Vamos continuar a trabalhar na mesma linha"
Quenda pode jogar e, assim, bater o recorde mais jovem de sempre internacional por Portugal?
"Posso falar do processo. É merecer chegar à Seleção. Quenda, Tiago Santos e Renato Veiga fizeram isso. A idade não é um critério. Posso dizer agora que o Quenda, Tiago e Veiga vão estar na lista. Depois minutos ou não, há muitas decisões em relação ao jogo, ao que está a acontecer. Temos dois jogadores na mesma posição. Há muitos aspetos a considerar. Mostrou durante os treinos que está preparado para jogar na Seleção"
Mais trocas além do Vitinha?
"Podemos, porque dois jogos em 72 horas precisamos de proteger os jogadores, de repartir um esforço. Espero que com a nossa experiência possamos ajudar os jogadores para escolher um onze com os que estão fisicamente e mentalmente preparados para as exigências da Escócia. É uma equipa tipicamente britânica, forte no aspeto físico, com ataques muito rápidos. Precisamos de proteger e escolher os nossos jogadores"
Quem vai substituir Vitinha, João Neves ou Palhinha?
"Deixa de fora o Ruben Neves também... Temos muitas opções. O João Neves entrou na segunda parte, mas o Palhinha foi muito importante com França. Temos opções. Podemos utilizar o Bernardo, o Bruno. Com a nossa flexibilidade podemos mudar jogadores em função do que precisamos do jogo. Hoje não posso falar do onze inicial, é o segundo treino, temos de avaliar e a decisão é em relação à forma que os jogadores têm. Para ter uma equipa equilibrada amanhã"
Problemas lá em casa, já que a sua mulher é escocesa?
"A mulher não é o problema, o problema são os sogros. Já tive essa experiência. Agora é mais fácil, porque as duas seleções podem apurar-se. Agradeço o formato da Liga das Nações, pois podemos ter os sogros contentes e ganhar o jogo também"
Golo 900 de Cristiano Ronaldo
"Acho que marcar 900 golos não é fácil. É um feito histórico, incrível, uma inspiração para o futebol. Mas para mim, como selecionador, o importante é o porquê de ter marcado. Foi o desempenho, que foi muito bom, cheio de inteligência. É o nosso ponta de lança, mas não é só golos. É importante marcar, é um número para o futuro, para falar disso para sempre, mas para nós é o agora. O agora é o desempenho que teve com a Croácia. Foi muito importante para abrir espaços e ganhar. E trabalhar para a vitória."
Se pode chegar aos 1000?
"Acho que ninguém pode dizer que o Cristiano não pode fazer alguma coisa. É incrível o que está a realizar, a fazer no futebol. Para nós o objetivo é coletivo. Que ajude a Seleção. E para mim não é só golos. As assistências também são importantes. Se fizer 100 assistências, estarei muito contente."
Abres da conferência, o selecionador nacional falou ao Canal 11.
Adversário: "A Escócia joga com muita intensidade, tem muito companheirismo no relvado, ataca muito rápido. Precisamos de jogar com um ritmo alto, com clareza de como atacar, é uma equipa que defende muito bem".
Exigência: "A Liga das Nações é uma competição muito exigente. 72 horas entre os jogos... Hoje temos mais um treino. Acredito em todos os jogadores. Não temos Vitinha, mas temos os jogadores preparados"
A conferência de imprensa de Roberto Martínez, de antevisão ao Portugal-Escócia, a contar para a segunda jornada do Grupo 1 da Divisão A da Liga das Nações, está prestes a começar. Siga tudo aqui connosco!
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