O homem da trivela apresentou-se aos jornalistas no final da partida com um sorriso tímido, admitindo que o belo gesto técnico que colocou Portugal nos quartos-de-final deste Mundial sub-20 não foi previamente planeado. "Foi algo que saiu no momento. Queria era ajudar a equipa a ganhar", revelou, acrescentando: "O importante é sempre o coletivo e só tento ajudar para que cheguemos o mais longe possível."

O extremo do Sporting admitiu que "a equipa começou a segunda parte mais mole", salientando a forte reação que se seguiu. "Conseguimos criar mais oportunidades de golo e obtivemos uma vitória justa", sublinhou Gelson Martins, que já apontou dois golos neste Mundial. Quanto à Nova Zelândia, não surpreendeu os portugueses. "Foi um jogo difícil frente à formação que atuava em casa. Já sabíamos que ia ser assim, mas acreditámos sempre e conseguimos garantir o triunfo, que era o mais importante", vincou o jogador.

Aliviado

A expressão de Domingos Duarte na zona mista não enganava: o central respirou fundo com o apito final. "Na primeira parte estivemos melhor do que eles, mas na segunda entrámos um pouco passivos e eles entraram bastante fortes", afirmou o defesa leonino, que sentiu na pele os efeitos da superioridade do adversário no meio-campo. "Eles tiveram muito espaço, apareciam rápidos à nossa frente e tornaram-se perigosos", referiu.