O selecionador nacional, Carlos Queiroz, anunciará esta segunda-feira às 20 horas, na Covilhã, os 23 jogadores que levará à fase final do Campeonato do Mundo de futebol que vai decorrer na África do Sul entre 11 de junho e 11 de julho. Mesmo antes de dizer com que homens vai contar, Queiroz já traçou o objetivo da Seleção Nacional - chegar às meias-finais. Falta, agora, conhecer com que armas Portugal vai apresentar-se no primeiro mundial africano, sabendo-se que entre elas estará Cristiano Ronaldo, melhor jogador do Mundo em 2008, mas que nos dois últimos anos tem tido prestações oscilantes com a camisola das quinas.
A revelação dos eleitos para o Mundial terá lugar durante um espectáculo televisivo a transmitir pela RTP, apresentado pelo jornalista português da CNN, Pedro Pinto, e com a presença em palco do próprio Queiroz, mais o presidente da FPF, Gilberto Madaíl, os antigos internacionais Eusébio, João Vieira Pinto, Fernando Couto, Pauleta e a mais internacional das jogadoras portuguesas, Carla Couto. O início do estágio está marcado para o próximo dia 14, na Covilhã, mas só a partir de 21 deverão estar todos os jogadores.
A Seleção Nacional está integrada no Grupo G, onde vai defrontar a Costa do Marfim (15 junho), Coreia do Norte (21 junho) e Brasil (25 junho). Durante o estágio, na Covilhã, vai realizar dois jogos de preparação com Cabo Verde (24 maio) e Camarões (1 junho), concluindo os testes com um terceiro encontro, já em Joanesburgo, com Moçambique (8 junho).
Numa iniciativa inédita, Carlos Queiroz revelou, na passada quarta-feira, uma lista de 50 pré-convocados que, no fundo, não desfez muitas dúvidas quanto aos 23 finais que irá escolher. É pacífico que um lote de 18/20 atletas está garantido, mas restam alguns casos para esclarecer. Apesar dos 50 nomes, a verdade é que Queiroz não tem muito por onde escolher. É um lote mesclado de velhas guardas e promessas de futuro mas com um número limitado de "indiscutíveis". É, no fundo, o espelho da qualidade geral do futebol português atual - um pequeno grupo de grandes atletas que se batem, olhos nos olhos, com os melhores do Mundo, mas uma segunda linha de opções mais limitada e condicionante para qualquer selecionador nacional.
Mesmo neste cenário, contudo, Carlos Queiroz aposta forte. Faz bem e não só porque o deve fazer. O que Queiroz, como todos os portugueses, espera, é poder contar com Cristiano Ronaldo ao seu melhor nível - o que não tem acontecido na Seleção vai para dois anos. Com o CR9 em grande, mais Deco, em hora de despedida, sem esquecer Simão, Ricardo Carvalho, Bruno Alves, Nani e Liedson, Portugal tem motivos para aspirar a uma boa classificação, quem sabe mesmo se à melhor de sempre.
Na Covilhã ficará desfeita a dúvida quanto ao eventual regresso de Quim e Nuno Gomes, por exemplo, assim como de Quaresma (hipótese remotíssima, na verdade), Fernando Meira, Maniche ou Petit. Até às 20 horas desta segunda-feira, Beto e Daniel Fernandes continuarão a sonhar que podem tirar a Hilário ou Rui Patrício o terceiro posto de guarda-redes para o Mundial. Também Fábio Coentrão poderá respirar de alívio ao ouvir o seu nome, num suspiro idêntico aos de Makukula, Miguel Veloso ou do próprio Queiroz anunciando Pepe, recuperado na lesão que quase o afastou do Mundial.
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