Fernando Santos e a alteração tática que permitiu a Portugal ser "melhor"
Selecionador lembra retificação feita depois dos 20 minutos diante da Bélgica
Fernando Santos considera que depois da primeira metade da primeira parte a Seleção Nacional ficou por cima da Bélgica (0-0). Na sequência de um arranque de encontro "desorganizado", o selecionador sublinhou a supremacia portuguesa a partir daí, depois de uma alteração tática.
"Sabíamos como o adversário iria jogar, mas não respondemos bem nos primeiros 20 minutos, em que estivemos desorganizados, permitindo que nos criassem problemas nos flancos, e os dois avançados, nessa altura o Guedes e o Bernardo, estavam demasiado recuados. Assim, a Bélgica instalou-se no nosso meio-campo. Troquei o Bernardo com o Gelson e disse-lhes para terem mais atenção às laterais, na dupla entre o lateral e o médio-ala, e que os dois avançados não baixassem tanto. A partir daí o plano resultou e fomos melhores. A Bélgica é uma candidata séria, de enorme valor, mas a partir daí fomos experientes e capazes de ter bola e criar ocasiões. No início da segunda parte voltámos a não entrar tão bem e a partir dos 70 minutos, com as substituições, houve um abrandamento normal", analisou Santos à RTP3.
Questionado sobre se esta partida significou, de certa forma, uma forma de preparação para o encontro com a Espanha, o selecionador concordou em parte: "São dois jogos diferentes, com táticas diferentes. No plano ofensivo sim, mas atrás não. A Espanha também tem muitos movimentos interiores."
"Sabíamos como o adversário iria jogar, mas não respondemos bem nos primeiros 20 minutos, em que estivemos desorganizados, permitindo que nos criassem problemas nos flancos, e os dois avançados, nessa altura o Guedes e o Bernardo, estavam demasiado recuados. Assim, a Bélgica instalou-se no nosso meio-campo. Troquei o Bernardo com o Gelson e disse-lhes para terem mais atenção às laterais, na dupla entre o lateral e o médio-ala, e que os dois avançados não baixassem tanto. A partir daí o plano resultou e fomos melhores. A Bélgica é uma candidata séria, de enorme valor, mas a partir daí fomos experientes e capazes de ter bola e criar ocasiões. No início da segunda parte voltámos a não entrar tão bem e a partir dos 70 minutos, com as substituições, houve um abrandamento normal", analisou Santos à RTP3.
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