Óscar Tabárez, selecionador do Uruguai, destacou a dificuldade do triunfo frente ao Egito (1-0).
"No aquecimento disse aos jogadores que eles queriam tanto ganhar como todos os uruguaios, mas que só eles podiam conseguir essa vitória. Por sorte, caiu mais uma estatística [o Uruguai não vencia o jogo de estreia desde os 2-0 a Israel, em 1970]. Ganhar jogos nesta fase, significa passar à seguinte, aos jogos de matar ou morrer. Nunca se sabe o que pode acontecer, mas é sempre importante entrar a ganhar", disse.
Tabárez elogiou o empenho da equipa. "Trabalhámos muito as jogadas de bola parada e para onde deviam ir os centros, mas o número 6 do Egito [Hegazy] tirou-nos muitas bolas. Às vezes a bola entra e outras não, mas trabalhamos muito este tipo de lances. Antes do jogo, até mostrei uma foto do golo de Godín à Itália [no Mundial de 2014] e este foi idêntico. Procurámos o golo incessantemente e os caminhos para o golo são infinitos e creio que todos são válidos, se estão dentro dos regulamentos. Fico muito satisfeito pela atitude que teve a equipa e pela forma como lutou até ao fim."