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Vídeo-árbitro pode ser utilizado na fase final

Gianni Infantino diz que é "realista" pensar-se nesse recurso para o torneio russo

• Foto: epa
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, disse esta sexta-feira que há uma hipótese realista de aplicar a tecnologia de vídeo-árbitro no Mundial'2018, que será disputado na Rússia.

A assistência de vídeo aos árbitros foi introduzida pela primeira vez numa competição FIFA durante o Mundial de Clubes, onde a questão do ritmo de jogo devido a uma grande penalidade assinalada vários minutos depois do lance gerou polémica.

Instalados numa sala de operações, os árbitros assistentes de vídeo (VAR) têm acesso à transmissão da partida e podem informar o árbitro em campo sobre situações que possam mudar o rumo do jogo, adiantou a FIFA.

Estas incluem incidentes graves como golos mal anulados ou validados, grandes penalidades, cartões vermelhos e enganos na identificação de jogadores.

O líder do organismo de cúpula do futebol mundial quer corrigir os "pequenos soluços" da tecnologia, ao dar "mais treino" aos árbitros, para que possam "decidir mais rápido".

"Para nós é realista (utilizar o vídeo-árbitro no Mundial'2018) devido à experiência que tivemos com o Mundial de Clubes. Percebemos que para os árbitros não é uma grande mudança e que aprendem bastante rápido", considerou o dirigente italiano, em conferência de imprensa.

A tecnologia vai continuar a ser utilizada na Taça das Confederações, em que Portugal vai participar no verão, bem como no Mundial de sub-20, onde também estará a seleção lusa, e no Mundial de Clubes.

Todos os árbitros escolhidos para o Mundial'2018 serão treinados e depois testados pelo International Board (IAFB), que tomará, então, a decisão sobre o uso da tecnologia na prova.

Na mesma conferência de imprensa, o executivo-chefe da Federação de futebol inglesa (FA), Martin Glenn, revelou que há planos para introduzir os VAR a partir da terceira eliminatória da Taça de Inglaterra 2017/2018, e explicou que a introdução do video-árbitro em Inglaterra "não é uma questão de 'se' mas de 'quando'".
Por Lusa
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