Provas apresentadas pelo Real Madrid levam a que "a veracidade da ata arbitral" possa ser posta em causa
O brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid, não foi castigado após a expulsão frente ao Valencia, em jogo da Liga espanhola, decidiu o Comité de Competição da Federação Espanhola de Futebol (RFEF).
O avançado dos merengues foi expulso nos instantes finais do encontro de Valencia, por alegadamente ter agredido um adversário, já depois de ter sido alvo de insultos racistas por parte de adeptos presentes no estádio Mestalla.
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O organismo da RFEF considera que as provas apresentadas pelo Real Madrid levam a que "a veracidade da ata arbitral" possa ser posta em causa.
O Comité de Competição considera que um castigo "se enquadraria numa permanente e total impunidade, durante a presente época, de diversas ações de agressão física e verbal, por parte de adversários e adeptos, sobre o jogador expulso, perante a passividade das equipas de arbitragem, da RFEF e da Liga".
"A atuação do videoárbitro não pode ser enquadrada em 'erro humano', pois a imagem que mostrou ao árbitro do encontro para avaliar a ação foi totalmente parcial, tendenciosa e determinante para o erro do árbitro", refere o Comité de Competição, que entende que a expulsão "foi injusta", "convertendo o agredido em agressor".
O organismo refere ainda que foram entregues duas atas sucessivas e que apenas na segunda são referidos os insultos racistas recebidos por Vinicius Júnior, ainda assim "manifestamente insuficiente à realidade do que aconteceu", pois apenas refere um adepto a chamar "macaco" ao brasileiro.
O comunicado do Comité de Competição refere que houve insultos à chegada ao estádio e durante vários momentos do encontro, feitos por um grande número de adeptos e não apenas por um, como refere a ata arbitral.
Os insultos sofridos por Vinícius foram condenados por vários setores, entre os quais o próprio governo brasileiro.
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